Exposição virtual sobre Egito Antigo ultrapassa 465 000 acessos
Mostra chegou a receber o público presencialmente entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020, mas com a pandemia, migrou para a web
Migrada para as plataformas digitais bem no início da pandemia, em abril, quando todos os centros culturais do país estavam fechados, a mostra Egito Antigo: do Cotidiano à Eternidade, do CCBB, já ultrapassou a marca de 465 000 acessos.
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A exposição reúne mais de 140 obras do Museu Egizio de Turim, na Itália, o segundo maior do mundo em acervo egípcio e chegou a ficar em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil carioca de outubro de 2019 a fevereiro de 2020.
Com narração do curador Pieter Tjabbes, é possível conferir imagens panorâmicas das salas. “Vocês todos lembram de faraós e de múmias, muitos têm assistidos aos filmes que deixam a impressão de que os egípcios estavam totalmente concentrados, afixados no conceito da morte, no que ia acontecer depois da passagem”, afirma Tjabbes nas boas-vindas do tour on-line. “Mas, na verdade, o que a gente quer mostrar com essa exposição é que os egípcios presavam tanto a boa vida que estavam tendo, que eles queriam perpetuar isto no pós-morte”, completa o curador.
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A primeira imagem da visita virtual é da réplica em escala de seis metros da Pirâmide de Gizé. Na sequência, aparecem as salas que representam os três momentos da exposição: vida cotidiana, religião e eternidade. O acervo reúne, entre diversos objetos, uma estátua da deusa Sekhmet de 2,10 metros, múmias de animais – como gatos e peixes – e uma múmia humana, datada de 700 a.C.
A exposição virtual permite que o visitante conheça cada uma das obras, com explicações sobre suas singularidades e funcionalidades no Antigo Egito. Uma maquete do CCBB Rio de Janeiro ainda possibilita entender como foi a disposição da mostra no prédio histórico.
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A mostra foi premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) na categoria Artes Visuais como a melhor exposição internacional.
Para acessar a exposição, clique aqui.