Novidade nos cinemas: curiosidades sobre o aguardado filme Free Guy
O longa estrelado por Ryan Reynolds flerta com o universo dos jogos eletrônicos sem perder o humor
Um dos filmes mais esperados do ano, Free Guy: Assumindo o Controle estreian nesta quinta (19), nos cinemas. O longa estrelado por Ryan Reynolds flerta com o universo dos jogos eletrônicos e convida os espectadores a embarcar numa aventura maluca, engraçada e imprevisível.
+ Grupo Galpão explora universo dos sonhos pandêmicos em peça on-line
A história gira em torno de Guy, papel de Reynolds, um pacato caixa de banco que descobre ser um jogador secundário no videogame Free City. Num espaço onde não há limites, Guy começa a ter um papel mais ativo no jogo e rapidamente ganha popularidade.
Seu protagonismo, no entanto, representa uma ameaça para o dono do jogo, o magnata Antwan (Taika Waititi), que acha que a presença de Guy ameaça o futuro do jogo.
O vilão, então, recruta dois colaboradores para tirá-lo de Free City. Ele só não imagina que Guy está decidido a se tornar o herói de sua própria história e ser o homem que salvará o mundo antes que seja tarde demais.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui
O filme é o resultado da união de forças entre Ryan Reynolds, que também atua como produtor, o diretor Shawn Levy e o roteirista Matt Lieberman. No verão americano de 2018, Reynolds entrou em contato com Levy para fazer a proposta e, depois de ler o roteiro hilário de Liberman, o trio soube imediatamente que tinha em mãos um projeto empolgante.
“Fazia anos que o Shawn e eu queríamos trabalhar juntos. Sou fã dele, não só como artista, mas também como pessoa. Acho que ele viu na história as mesmas coisas que eu. Sinto falta das narrativas sobre desejos realizados, e o Shawn viu isso de forma semelhante a mim”, conta o ator.
Free Guy foi gravado na cidade de Boston, nos Estados Unidos, ao longo de 68 dias, e representou um desafio muito particular: a equipe teve que fazer, na prática, dois filmes em um. O longa é composto por cenas que acontecem no mundo real e outras que se desenvolvem dentro do mundo do videogame criado para o filme.
+ De pipoca a torresmo, dicas para aproveitar o Dia do Pão de Queijo
“Filmamos o mundo real usando uma paleta de cores frias, cheia de azul, cinza e preto. O trabalho de câmera foi desordenado e na mão”, descreve Levy. “Já nos momentos em que os personagens estão inserido no jogo usamos cores mais quentes, com composições mais limpas e simétricas. Assim, evitamos a confusão entre os mundos”, completa.
A equipe de design de produção do filme construiu sets que pudessem existir tanto no mundo físico quanto no virtual, com peças móveis. “Filmamos em locais reais e trocamos todas as vitrines, placas, semáforos, veículos… Logisticamente, fizemos uma abordagem totalmente original”, conta Ethan Tobman, responsável por essa área.
+ Golpe do WhatsApp: criminosos não poupam nem o prefeito Eduardo Paes
Fiel ao estilo dos videogames de mundo aberto, a história em torno de Free City dá origem a sequências cheias de adrenalina e ação, que por sua vez são bem-humoradas e muito engraçadas.
“Eu não tive que obedecer a nenhuma regra da realidade, gravidade, massa, densidade, física ou qualquer outro elemento científico que eu não entendo. Podia fazer qualquer coisa com que sonhasse”, diz o diretor.