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Dez anos após estreia, Chico Diaz cria versão digital de célebre monólogo

De acordo com o ator, espetáculo A Lua Vem da Ásia dialoga com o momento atual e o humor do projeto ficou ainda mais ácido

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 22 mar 2021, 18h35 - Publicado em 22 mar 2021, 16h48
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  • Uma década se passou desde que o ator Chico Diaz subiu ao palco pela primeira vez com o solo A Lua Vem da Ásia. Agora, ele achou que o momento político e o social era ideal e resolveu criar uma versão digital do espetáculo.

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    O ator, que assinou a adaptação do romance homônimo do escritor mineiro Walter Campos de Carvalho (1926-1998), quis fazer uma versão mais leve, bem-humorada e concisa da peça, que estreia nas plataformas on-line neste domingo (28), às 18h.

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    Caprichado no humor ácido e flertando com o surrealismo, A Lua Vem da Ásia questiona os limites do poder, as hierarquias e o lugar de cada cidadão na sociedade. “Tem tudo a ver com o momento que estamos vivendo”, justifica Chico Diaz, que vem aproveitando a pandemia para mergulhar dentro de si mesmo e prepara uma espécie de documentário filmado durante o confinamento ano passado.

    A história é como o diário de um homem hospedado em um hotel de luxo – ou talvez um campo de concentração ou um manicômio. Tendo a loucura como tema central, o protagonista enfileira recordações – que também podem ser alucinações – de suas passagens por diversos países, tornando-se o narrador de um mundo governado pela lei do absurdo, mas que parece assustadoramente semelhante à vida pós-moderna.

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    O personagem, então, inicia um ambicioso projeto de libertação a partir da própria linguagem, já que a expressão é o seu único escape. “Como artista, minha é obrigação gritar. O grito foi dado ao homem; é uma forma de defesa como outra qualquer”, explica Diaz sobre o motivo para voltar a encenar a peça uma década depois da estreia.

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