Clássico, jiló é encontrado em criativas versões
De sabor marcante e acentuado, legume vira base para petiscos inusitados como almôndegas
Aconchego Carioca
Os bolinhos elaborados por Kátia Barbosa deram a este bar o título do COMER & BEBER deste ano na categoria. Foi lá que nasceu, por exemplo, o tão copiado de feijoada (R$ 24,00, quatro unidades). No entanto, há quem aporte na casa com decoração bem brasileira apenas para comer o jiló do claude (R$ 26,40). Trata-se de uma homenagem da chef para o amigo francês Claude Troisgros, em que o legume chega em fatias finas, fritas e cobertas por redução de aceto balsâmico e mel, servidas com bolinhas de queijo de cabra. A carta de cervejas conta com muitos rótulos artesanais, além de dicas comuns, como a Heineken (R$ 9,00; 600 mililitros). Rua Barão de Iguatemi, 379, Praça da Bandeira, ☎ 2273-1035 (96 lugares). 12h/23h (dom. até 17h; fecha seg.). Cc: todos. Cd: todos. Aberto em 2002.
+ Veja a receita do jiló frito do Botequim Informal
Alves
Empreitada do chef Leonardo Alves, a casa conta com salão pequeno. Melhor ficar nas mesas que se espalham ao ar livre. Acomodado, aproveite o cardápio que flutua entre clássicos de boteco e petiscos de influência portuguesa. Da primeira leva, o nu que jiló (R$ 21,50) traz finas fatias do vegetal de amargor acentuado empanadas em parmesão. Entre as pedidas da terrinha, a alheira (R$ 15,00), embutido de carne de porco defumada e pão, é imperdível, assim como o bolinho de bacalhau (R$ 16,00, quatro unidades). O chope é da Therezópolis (R$ 7,90; 350 mililitros). Entre as geladas artesanais, a Fraga Blonde é servida por R$ 23,00 (600 mililitros). Avenida Olegário Maciel, 231, Barra, ☎ 3215-6920 (100 lugares). 17h/1h (sex. até 4h; sáb. 15h/4h; dom. 15h/1h; fecha seg.). Cc: todos. Cd: todos. Aberto em 2012.
Bar do Momo
A estrela maior no campeão da categoria Boteco na edição deste ano do COMER & BEBER, de VEJA RIO, é o bolinho de arroz (R$ 4,50) de casquinha crocante e recheio cremoso. No entanto, o jiló disputa um espaço no coração dos frequentadores. Ele aparece na versão clássica, cozido e recheado com carne assada em seu molho (R$ 5,00) ou em inventiva versão criada por Antonio Carlos Laffargue, o Toninho, na forma de almôndegas com molho pesto (R$ 20,00, seis unidades). Perfeito para acompanhar cascos de 600 mililitros de Heineken e Serramalte (R$ 9,00 cada uma). Rua General Espírito Santo Cardoso, 50, Tijuca, ☎ 2570-9389 (40 lugares). 8h/23h30 (sáb. até 22h; fecha dom.). Aberto em 1972.
+ Três casas para celebrar o fim de ano
Bracarense
Nesta casa tradicional do Leblon, esqueça tulipas ou caldeiretas. O copo longo serve de recipiente para o chope Brahma sempre cremoso e gelado (R$ 6,60; 300 mililitros). Ao lado do clássico bolinho de aipim com camarão e catupiry (R$ 4,00), criação da hoje concorrente Alaíde Pires, figuram novidades como o salgado de feijoada e o gente boa, feito com jiló e linguiça (R$ 3,80 cada um). Rua José Linhares, 85, loja B, Leblon, ☎ 2294-3549 (60 lugares). 9h/0h (sáb. a partir das 10h; dom. 10h/22h). Cd: todos. Aberto em 1961.
+ Veja os demais destaques de bares da cidade
Os Imortais
O simpático bar em Copacabana conta com pouco mais de 140 rótulos de cerveja em sua carta. De Porto Alegre, a Coruja Extra Viva (R$ 35,40) faz sucesso em mesa com muita gente por chegar em garrafa de 1 litro. Uma boa companhia para esta lager é o pastel de queijo de coalho com jiló (R$ 5,00 a unidade ou R$ 37,65 a porção com oito). Quem não curtir pode pedir o pastel al pacino, recheado com queijo, linguiça, tomate e pimenta (R$ 6,30 e R$ 47,88). Rua Ronald de Carvalho, 147, Copacabana, ☎ 3563-8959 (45 lugares). 12h/1h (sex. e sáb. até 2h; dom. até 0h). Cc: todos. Cd: todos. Aberto em 2012.