Salí

Resenha por Maria Helena Esteban e Marcela Capobianco

Batizado em homenagem à salicórnia, plantinha salgada típica de regiões costeiras, o restaurante é, na definição do chef Ricardo Lapeyre, um “mediterrâneo sem ser caprese”.

O cardápio foge do óbvio ao explorar sabores marroquinos, libaneses e espanhóis, sem perder a brasilidade. Comece pelas lambretas com batata frita e maionese de sriracha (R$ 68,00). A charcutaria artesanal é um capítulo à parte. Prove o prosciutto de mulard (R$ 42,00), maturado de um híbrido entre pato e marreco, com pimenta-do-reino, laranja e alecrim.

Na seção do mar, a lagosta (R$ 184,00) pode vir acompanhada de arroz de tomates ou purê de grão-de-bico, entre outras cinco opções, além de molho. O destaque da inventiva carta de drinques é, sem dúvida, o bloody salí (R$ 40,00), ácido e picante, feito com vodca, limão-siciliano, suco de tomate, tinta de lula, azeitona e sal de páprica.

Preços checados em outubro de 2023.

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