Seis boas cozinhas instaladas em museus
A seleção permite combinar o programa cultural com um almoço ou jantar apetitoso
No histórico imóvel do Paço Imperial, que abrigou a família real portuguesa, em 1808, a casa serve receitas de clientela cativa. Algumas estão no cardápio desde a abertura, há mais de duas décadas. É o caso da pera gratinada com brie e geleia de cassis (R$ 32,00), boa sugestão de entrada.
Uma filial da matriz, que fica no Jardim Botânico e sagrou-se bicampeã na categoria café da manhã, segundo o júri do especial COMER & BEBER, publicado por VEJA RIO, funciona no belo Instituto Moreira Salles. Uma opção de refeição mais consistente leva à mesa penne misturado a molho de funghi e tiras de filé-mignon (R$ 51,50).
Na varanda do Planetário, o salão rústico é o cenário para a prova de receitas do chef Daniel Pinho. Versátil, o menu oferece dicas para almoço, jantar ou happy hour. Opção certeira a R$ 62,00, o risoto navegante (à dir.) leva arroz de jasmim, frutos do mar, legumes, abacaxi ao curry e molho de ostra.
Restaurante no MAM, serve receitas contemporâneas do chef Elia Schramm. Sob seu comando, a cozinha expede sugestões como o arroz de bacalhau (R$ 78,00): releitura do preparo à brás, traz o peixe desfiado junto a creme, azeitona preta, tomate-cereja, coentro e arroz basmati, sob ovo de codorna estrelado e batata palha.
No topo do Museu de Arte do Rio (MAR), o lugar oferece bela vista para a Baía de Guanabara e pratos originais de sotaque brasileiro. Entre as criações do chef baiano Marcones Deus, uma opção apetitosa de massa traz nhoque de banana-da-terra ao molho de rabada e agrião (R$ 49,00).
Empreitada da dupla de chefs Erik Nako e Cristiano Lanna, donos também da Prima Bruschetteria, a casa ocupa o mezanino sobre a Livraria da Travessa do CCBB. Antes ou depois do programa cultural, pare para se deliciar com dicas como o bife de chorizo à cavalo (sob ovo poché), guarnecido de raízes fritas e molho hollandaise de manteiga de garrafa (R$ 51,00). Uma filial funciona na Travessa de Botafogo.