Continua após publicidade

Patrimônio carioca, bolinho de feijoada ganha versão para exportação

Congelado e seguindo a receita original que nasceu no bar Aconchego Carioca, o quitute chega às grandes redes de supermercado

Por Pedro Landim
Atualizado em 25 abr 2022, 14h07 - Publicado em 25 abr 2022, 13h59

Bolinhos de feijoada de Kátia Barbosa na prateleira dos supermercados, para o mundo todo comer. É o capítulo mais recente da saga de um quitute que começou em 2008, num pequeno boteco na Praça da Bandeira, e mudou para sempre a vida da cozinheira. Katita, como ela é conhecida pelos amigos, fechou negócio com a empresa Haru’s, especializada em petiscos congelados, e o bolinho que virou celebridade estará disponível na embalagem de 300 gramas (dez unidades), para ser finalizado em casa – frito ou assado. Vários estados brasileiros já estão recebendo o produto, com preço final entre R$ 13,90 e R$ 14,90, e a exportação é o próximo passo planejado.

“É um ícone da gastronomia nacional que agora vai chegar a ainda mais brasileiros”, festeja Kátia.

Compartilhe essa matéria via:

O bolinho que foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Rio, de forma oficial, no fim de 2021, começou a ganhar forma durante uma ‘baratona’ de Kátia por botecos mineiros, em 2008. Foram 11 bares no mesmo dia, ao lado de amigos como Kadu Tomé, dono do Bar Bracarense, e o economista Guilherme Studart, autor do Guia Rio Botequim.

+ Dez petiscos do Comida di Buteco que você também deveria provar

Continua após a publicidade

Ela conta: “No último botequim havia um bolinho de feijão. Lembrei do ‘capitão’, que meu pai fazia amassando na mão o feijão com arroz e farinha. Pedi e me decepcionei, era um acarajé”.

Congelados: os bolinhos são finalizados em casa, fritos ou no forno, método mais leve sugerido para o produto
Congelados: os bolinhos são finalizados em casa, fritos ou no forno, método mais leve sugerido para o produto (Tomás Rangel/Divulgação)

Mas a ideia grudou na cabeça, com o incentivo da turma que se reunia no fim de semana para beber, provar os testes e opinar. Foram quatro meses de ensaios até a forma final da massa, com o recheio de couve e bacon, e as guarnições: torresmo, fatia de laranja e uma dose de batida de limão.

Quatro anos depois, a iguaria já encantava os franceses no Toques et Clochers, um dos maiores eventos de vinho do país. Convidada para a inesperada harmonização, Kátia levou sua equipe e preparou 21 mil bolinhos na cidade de Limoux.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

“O Aconchego Carioca era apenas um barzinho que todos curtiam, mas depois do bolinho mudou tudo. Novas perspectivas se abriram e resolvi me dedicar à gastronomia“, afirma Kátia.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.