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Em soft opening: o novo Bazzar já está funcionando sob reserva em Ipanema

Restaurante reabre em casa centenária, com clima de bar de vinhos e delicado cardápio baseado nos ingredientes do outono

Por Pedro Landim
Atualizado em 19 abr 2022, 08h25 - Publicado em 18 abr 2022, 17h05
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  • Acomodado em bela casa tombada dos primeiros anos do século 20, em plena Rua Garcia D’Ávila, uma dessas joias cariocas, o Bazzar à Vins está on. Porque a restauratrice Cristiana Beltrão não dá ponto – e nem nome – sem nó: “É meu canto de pequenos pratos e copos”, ela define, sobre a reabertura do premiado restaurante em novo endereço. O clima é de um bar de vinhos que rima excelência em sólidos e líquidos com descontração, aberto inicialmente apenas sob reserva para os 58 lugares, um soft opening desapressado que segue o ritmo da cozinha baseada em pequenos produtores do estado do Rio, e cardápios (de fato) sazonais.

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    “Estamos abrindo com calma, sentindo o novo fluxo. Trabalhar num imóvel dessa época significa espaço limitado para cozinha e estoques, o que é comum na Europa mas não no Brasil, onde estamos habituados a espaços muito generosos”, diz Cristiana. “O menu é enxuto, portanto, mas sempre local e respeitando as estações do ano“.

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    O outono, aliás, se descortina à primeira vista nos pratos do chef Damien Montecer. A beterraba orgânica vem de entrada no potinho em quatro versões: cozida, em broto, no vinagre de Jerez sobre creme de amendoim, e na forma de pó, cobrindo um crocante de tapioca (R$ 33,00). O peixe defumado com coalhada da casa acompanha picles de ameixa (R$ 53,00). E o caqui, santo caqui, que clama nas feiras por bons cozinheiros, aparece em sobremesa, fresco e como sorbet, com brotos de manjericão (R$ 32,00).

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    + Harmonizações animadas no Baixo Botafogo

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    O cardápio de abertura do Bazzar, agora com o sobrenome “à Vins”, tem nove pratos, três sobremesas e 20 opções de vinhos, pinçadas da carta maior da casa, como sugestões informais de harmonização servidas também em taças ou pichets (pequenas jarras) de 250 mililitros.

    Cristiana destaca vinhos como o chileno Calcu, um sauvignon blanc de instigante toque mineral (R$ 42,00 a taça, R$ 71,00 o pichet), e o Michelini I Mufato En El Camino, um orgânico espanhol da região de Bierzo, na Espanha (R$ 74 e R$ 125,00). Luxo dos melhores, o champagne Jacquesson Cuvée nº 743 brilha na carta com garrafa a R$ 826,00.

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    “Também adoro sugerir um espumante moscatel para acompanhar nossas sobremesas. Acho uma joia brasileira, acessível e pouco explorada”, diz Cristiana, a respeito do premiado Valmarino Moscatel, de Pinto Bandeira (RS), com taça a R$ 22,00.

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