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Rita Fernandes

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Um olhar sobre a cultura e o carnaval carioca
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Roda de Santa Rita completa um ano e faz homenagem a Rita Lee

Com apresentações gratuitas no Alalaô Kiosk, no Parque Rita Lee e na Rua General Glicério, onde começou, a roda de música celebra a rainha do rock

Por Rita Fernandes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 Maio 2024, 11h27

No dia 8 de maio completou um ano da partida da musa do rock nacional, Rita Lee. E, não coincidentemente, a Roda de Santa Rita também fecha seu primeiro ano de existência e sucesso nas agendas cariocas. Para marcar a data, tem uma agenda cheia pela frente, a começar por hoje à noite (10), no Alalaô Kiosk, no Arpoador. Domingo (12), a roda se apresenta na inauguração do Parque Rita Lee, no Boulevard Olímpico, às 9h. E no dia 26, volta ao lugar de origem e faz a comemoração de um ano na rua General Glicério, em Laranjeiras, de 16h30 às 19h, que estará fechada com atividades variadas durante o dia.

Vi a roda nascer debaixo da minha janela – literalmente –, na Rua General Glicério, organizada por um grupo de pessoas amigas e vizinhas. Despretensiosa, como uma forma de homenagem de fãs ainda doídos com a notícia da morte da cantora. Não dava pra imaginar que aquela “brincadeira” de vizinhas fosse dar no que deu. E que bom!

Como o nome já diz, é uma roda de música em torno da obra da artista, reverenciando e homenageando a autora de clássicos como “Ovelha Negra”, “Baila Comigo”, “Desculpe o Auê” e “Chega Mais”, entre tantas outras. Rita Lee tem uma discografia que reúne 63 discos e 315 músicas de sua autoria, registradas em cerca de 60 anos de carreira. A maioria delas em parceria com o músico Roberto de Carvalho, seu companheiro, com quem ficou casada por 47 anos.

“Logo depois da passagem da Rita Lee para outro plano, tive a ideia de fazer uma homenagem para a minha grande ídola, em forma de festa na rua, para que todos pudessem participar do evento e prestar suas homenagens! Convoquei amigos músicos, designers, moradores da região, para celebrar o momento. E foi mágico, a Rua General Glicério transbordou de tanta gente que quis fazer parte dessa homenagem. Foi uma festa linda”, conta Beta Furtado, idealizadora do projeto.

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Os integrantes da Roda de Santa Rita.
Os integrantes da Roda de Santa Rita, que completa um ano. (Rogério Von Kruger/Divulgação)

A vocalista Val Becker, ao ver o sucesso do evento, sugeriu a Beta criar uma banda. Foi assim que as duas começaram a montar o time. Convocaram os participantes que estavam interessados em seguir com o projeto, e Claudio Reston assumiu a direção musical, enquanto Val a preparação vocal das cantoras, ficando com Beta a produção executiva. Daí veio o convite para várias parcerias.

De 2023 até aqui, a trajetória do grupo foi sendo construída a partir da própria troca com o público e ganhando novos espaços como o Alalaô Kiosk, a Feira Carioquíssima, na Urca, e o Ginga, no Leme. As apresentações, inicialmente feitas nas ruas, também acabaram ganhando os palcos, como o do Festival Auê, no Carnaval.

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Treze pessoas fazem parte da Roda de Santa Rita, cujos arranjos partem dos originais, mesclando com sonoridades de outras influências como, por exemplo, Beatles, Santana, Jimmy Hendrix e David Bowie. Beta Furtado (produção executiva); Marcelo Cunha (produção); Andréa Cals (voz); Beatriz Napolitani (voz); Nina Castro (voz); Sofia Mattos (voz); Val Becker (voz); Claudio Reston (baixo); Eduardo Lopes (guitarra); Leonardo Mirabeau (bateria); Pedro Sucupira (cajón); Rogério von Krüger (violão); e Theo Abreu (violão) formam o time.

“Rita Lee deixou um legado imenso. Todos os integrantes da Roda são fãs, e a ideia de termos um projeto que a homenageie e continue ecoando a sua voz, o seu repertório, a mulher potente, suas opiniões, nos deixa extremamente empolgados. Queremos seguir ‘rodando’ por vários palcos e em meio a diversos públicos, trabalhando para que o seu legado permaneça vivo e alcançando mais pessoas! A nossa ideia é continuar fazendo um monte de gente feliz, como Rita fez e ainda faz!”, declaram, em conjunto.

 

Rita Fernandes é jornalista, escritora e pesquisadora de cultura de carnaval.

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