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Em meio à crise, italiano ino. fecha as portas: ‘Ficou inviável’, diz dono

De acordo com o SindRio, quase 3 000 estabelecimentos fecharam em definitivo desde o início da pandemia, em 2020. Quadro deve ainda piorar

Por Carolina Barbosa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 abr 2021, 12h33 - Publicado em 27 abr 2021, 12h32

Mais uma (triste) baixa no cenário gastronômico carioca. O ino., agradável restaurante de sotaque italiano que funcionou durante quatro anos e meio na Rua Conde de Irajá, em Botafogo, encerrou suas atividades em meio à crise causada pelo novo coronavírus. O último dia de funcionamento foi no domingo passado, 18 de abril. “O que inicialmente achamos que duraria 15 dias já se estende por quase um ano e dois meses e, pior, sem previsão de quando vai passar. Se ao menos soubéssemos que tudo voltaria ao normal em dois ou 3 meses, talvez a decisão fosse diferente, mas não há essa perspectiva”, diz o dono Paulo Ouro Preto.

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“Com os novos decretos, tivemos queda de faturamento de 70% em março, ficou inviável financeiramente. Não conseguimos resistir à pandemia. É muito triste, porque era um sonho meu, antigo, e investi tudo nele. Cada vez mais, infelizmente, veremos mais donos de restaurantes tomarem essa difícil decisão”, conta Ouro Preto, também artista plástico, que fez a carreira como executivo em multinacional.

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Por ora, ele está vendendo todas as instalações do ponto, cujo belo projeto foi assinado pelo arquiteto Mauricio Nóbrega. O Objetivo é quitar as últimas obrigações com funcionários (eram dezoito, atualmente) e fornecedores. “Estou passando mobiliário, a cozinha industrial, tudo. Quem pegar o ponto, se quiser, pode entrar e começar a operar já. Quero fechar direitinho, sem dever nada a ninguém”, conclui.

De acordo com o Sindicato de Bares e Restaurantes (SindRio), 2 750 estabelecimentos fecharam em definitivo desde o início da pandemia, o equivalente a 25%, só na capital. Quadro ainda deve piorar quando se contabilizar o mês de abril.

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