Carta ao leitor: um duplo compromisso
Em ano difícil, este guia, com mais de 300 endereços, ganhou ares de entrega com o leitor e com quem não poupa esforços para seguir surpreendendo paladares
Em sua longa trajetória — lá se vão 24 edições —, VEJA RIO COMER & BEBER entrega o prêmio de chef do ano pela primeira vez a uma profissional dedicada à culinária vegetariana. E esta é apenas a terceira vez que o troféu vai para uma mulher: Tati Lund. Parece pouco, mas não é. Precisamos, mais do que nunca, estar atentos aos sinais. Aos 33 anos, a dona do .Org Bistrô simboliza novos tempos. Representa a preocupação consciente com saúde, sustentabilidade e sabor. E espelha com seu talento o protagonismo feminino no mundo da gastronomia.
Atrás do futuro para o qual a chef do ano aponta, bares, restaurantes e endereços de comidinhas da cidade enfrentam os desafios inéditos da pandemia. Muitos sucumbiram, mas a aposta na excelência variada da gastronomia carioca se renova no trabalho de cada um dos mais de 300 endereços listados a seguir. Em ano tão difícil, a realização do guia ganhou ares de duplo compromisso: com o leitor e com quem não poupa esforços para seguir surpreendendo paladares.
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A equipe de jurados do guia se desdobrou para dar conta de visitar os lugares após a flexibilização das atividades e chegar aos vencedores em 29 categorias — três delas para profissionais da cozinha e do salão. O rol dos premiados, revelados na cerimônia on-line apresentada por Santander, está disponível no YouTube de VEJA RIO e traz exemplos de coragem, como o do português Gajos D’Ouro, inaugurado em meio às idas e vindas do novo coronavírus, ou o do bar Brewteco, que trocou o pessimismo por um ousado projeto de expansão. Mas na verdade, e pelo menos desta vez, os campeões são todos os que mantiveram acesa a chama da boa mesa.