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Bip Bip lança campanha de doações para não fechar as portas

Aberto em 1968, o bar de Copacabana terá uma espécie de "assinatura" com depósitos mensais e vai sortear relíquias do acervo do mobiliário aos colaboradores

Por Carolina Barbosa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 mar 2021, 17h48 - Publicado em 19 mar 2021, 12h39
PATRIMÔNIO
Bip Bip: reduto da boa música precisa de ajuda para sobreviver (Redação/Veja Rio)
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Alô, alô, turma da boa música e da boemia! Aberto em 1968, o icônico Bip Bip, considerado Patrimônio Cultural Carioca, em Copacabana, fará uma campanha de doações para não sucumbir à crise causada pela pandemia do novo coronavírus. É que o reduto de emblemáticas rodas de samba, choro e bossa nova, fundado pelo lendário Alfredinho, falecido há dois anos, precisa de R$ 10 000,00 para seguir de portas abertas. 

Segundo a turma que administra o bar, a ideia é que os clientes façam uma espécie de “assinatura” e se comprometam a depositar mensalmente uma quantia a fim de ajudar o endereço a quitar as contas e – bastante importante – continuar a colaborar com os projetos sociais que Alfredinho sempre fez questão. Aos contribuintes serão sorteadas relíquias que compõem o acervo do mobiliário do espaço, com 18 metros quadrados, a exemplo de quadros, fotos, camisas raras e antigas, livros e CD’s (não há valor mínimo estipulado para doação, mas quem depositar mais de R$ 100,00 concorrerá aos artigos mais valiosos). 

O objetivo da “vaquinha” é que o estabelecimento se mantenha até setembro, quando está prevista a retomada das atividades presenciais. Por ora, a quem interessar, é possível contribuir transferindo para o PIX E CPF 057.466.146-88 (Marina Monteiro), destacado no perfil da casa. 

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Vale ressaltar que, apesar de fechado há um ano, o endereço se manteve ativo culturalmente por meio das 150 lives, com duração média de cinco horas, via redes sociais. “Ao todo, foram mais de 700 horas de música que o bar proporcionou. Os músicos nunca ganharam para tocar. Sempre o fizeram por prazer e liberdade, e talvez por isso a magia da música no Bip ser tão boa. Porém, de portas fechadas neste tempo, não entra nada. Daí o dinheiro acabou. Por isso, vamos fazer uma nova campanha para o bar não fechar de vez”, conta o músico Tiago Prata.

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No ano passado, inclusive, Chico Buarque, em vídeo, pediu ajuda para o endereço.

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