O segredo da viúva
Por Marcelo Copello Dentre as cerca de 13.000 marcas existentes na região de Champagne, as campeãs de produção são a Moët & Chandon, com cerca de 25 milhões de garrafas ao ano, seguida da Veuve Clicquot com 14 milhões. Estas duas marcas dominam as flutes tupiniquins com mais de 800.000 garrafas por ano, o que representa […]
Por Marcelo Copello
Dentre as cerca de 13.000 marcas existentes na região de Champagne, as campeãs de produção são a Moët & Chandon, com cerca de 25 milhões de garrafas ao ano, seguida da Veuve Clicquot com 14 milhões. Estas duas marcas dominam as flutes tupiniquins com mais de 800.000 garrafas por ano, o que representa 50% do mercado nacional.
Detalhes na parede das caves da Veuve Clicquot
O “yellow label”, ou por extenso, Champagne Veuve Clicquot ponsardin Brut, é o champagne predileto dos brasileiros. O segredo desta marca é sua consistência de sua qualidade, que não muda ano a ano. Mas como fazer um vinho como o mesmo sabor ano após ano se a qualidade das safras varia imensamente, conforme o clima de cada ano. É aí que está a magia do blend ou assemblage do Champagne.
Estive em Reims, nordeste da França, visitando a sede da Veuve Clicuoqt, ou a “casa da viúva” e participei de um blend com Francois Hautekeur, enólogo da empresa. No vídeo abaixo ele me explica que são 10 enólogos provando 500 vinhos por 5 meses, todos os dias para se chegar ao “yellow label”!
Brinquei com ele de montar este blend. Misturamos amostras de vinhos jovens de Chardonnay, Pinot Noir, Pinot Meunier e vinhos de reserva, de safras mais antigas. Veja como cada um destes vinhos participa da composição final.
Vejam algumas fotos que fiz lá:
Pupitres – onde as garrafas são giradas na “remuage”
Algumas safras antigas esperando… bem que podia ser por minha taça…
Uma escada que lembra as melhores safras da Veuve Clicquot
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