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RJ-450 Na contagem regressiva para os 450 anos do Rio de Janeiro

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Bares, histórias e encantos do Rio de Janeiro
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The Beautiful Rio de Janeiro: 5 prédios da Avenida Central

Depois da visita à Torre Eiffel de Madureira, volto à série de posts sobre o primeiro guia turístico em inglês do Rio de Janeiro. Maior símbolo das aspirações modernizantes da cidade, a Avenida Central, já rebatizada Rio Branco em 1914, é amplamente retratada nas mais de uma centena de ilustrações de “The Beautiful Rio de […]

Por rafaelsentose
Atualizado em 25 fev 2017, 18h45 - Publicado em 20 mar 2014, 06h24
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Depois da visita à Torre Eiffel de Madureira, volto à série de posts sobre o primeiro guia turístico em inglês do Rio de Janeiro. Maior símbolo das aspirações modernizantes da cidade, a Avenida Central, já rebatizada Rio Branco em 1914, é amplamente retratada nas mais de uma centena de ilustrações de “The Beautiful Rio de Janeiro”. Se a grande obra de Pereira Passos já desperta certa nostalgia nas fotos em preto e branco, nos desenhos coloridos o sentimento torna-se ainda mais forte.

No capítulo dedicado à arquitetura, o autor do guia, Alured Gray Bell, destaca o papel dos profissionais italianos, em especial da família Januzzi que deixou sua marca em alguns dos prédios mais belos da Avenida. Depois de apresentar Antonio Januzzi como figura chave para entender a arquitetura moderna do Rio, Alured Gray Bell prossegue: “Apesar da forte influência do design francês, o novo Rio deve muito aos arquitetos italianos. Ainda surgem aqui e ali exemplares do estilo lusitano, chamado com desdém por muitos brasileiros de estilo pudim de ameixa“.

Bell menciona dois prêmios concedidos a Antonio Januzzi: a condecoração de comendador da Coroa Italiana (1896) e a medalha de ouro da Exposição de Turim (1898) pelo brilhante trabalho realizado na capital brasileira. Nas contas do escritório Januzzi foram mais de 5 mil edíficios projetados na cidade e seus arredores, incluindo aí o prédio do Moinho Fluminense, prédios públicos, igrejas, armazéns e palacetes.

Digno de nota é o desdém com que a elite brasileira tratava a arquitetura portuguesa. Um passo a passo para identificá-la: “tem janelas francesas, fachada espanhola, soleira inglesa, telhado alemão e venezianas italianas. Abuso de cores azul, verde e vermelho e do uso de imagens de santos “.

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Abaixo, vemos dois prédios dos Januzzi: no primeiro desenho, atrás do extravagante edifício em estilo mourisco, está o prédio dos Guinle e no penúltimo, em destaque a sede do Jornal do Commercio. Temos ainda duas construções sobreviventes, a Caixa de Amortização, na esquina da Avenida Marechal Floriano, e a Biblioteca Nacional. Completa a montagem o escritório da companhia de navegação Royal Mail Steam Packet Company.

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