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Em cartaz até 08 de junho no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rua Luís de Camões, 68 – Centro), a mostra Assexybilidade questiona o público sobre relacionamento com pessoas com deficiência e mostra que que a sensualidade e a sexualidade também estão presentes nos corpos não normativos.
Feitas por duas profissionais com deficiência, Letícia Laet e Gabvsky, as trinta e cinco fotografias estão dispostas a 1,10m de distância do chão, de forma a corresponder com a altura de pessoas com nanismo ou em cadeiras de rodas. A exposição tem ainda QR codes com versões de todos os textos em Libras ou audiodescrição.
O público ainda pode conferir um vídeo com entrevistas que não foram usadas em um documentário de mesmo nome que será lançado ainda esse ano, mas que já foi apresentado em festivais; além de imagens do making of dos ensaios fotográficos.
“A exposição Assexybilidade surgiu da vontade de aproveitarmos todo o conteúdo gerado para o documentário homônimo. Além disso, também queríamos que o filme extrapolasse as salas de cinema e ocupasse espaços que, geralmente, não são ocupados por artistas DEF”, explica Daniel Gonçalves, diretor e curador da exposição e um dos criadores do projeto.
Formado em jornalismo pela PUC-Rio e pós-graduado em Cinema Documentário pela Fundação Getúlio Vargas, Daniel Gonçalves tem uma deficiência de origem desconhecida que afeta sua coordenação motora. O documentário também contou com algumas pessoas com deficiência em sua equipe.
Assexybilidade
Quando: Até 08 de junho – segunda a sábado (10 às 18h)
Onde: Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rua Luís de Camões, 68)
Ingresso: Entrada gratuita
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