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Otavio Furtado

Por Otavio Furtado, jornalista e consultor de diversidade & inclusão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Quem é o único chef que comanda três restaurantes com 3 Estrelas Michelin

Sueco Björn Frantzén acaba de ganhar três estrelas em seu restaurante em Dubai

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Atualizado em 28 Maio 2025, 18h30 - Publicado em 28 Maio 2025, 18h30
Björn Frantzén é único chef com 3 restaurantes com 3 estrelas Michelin
Antes da gastronomia, chef sueco tentou carreira como jogador de futebol (FZN Dubai/Divulgação)
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O sonho era ganhar a vida como jogador de futebol profissional e passou cinco anos da sua vida investindo nessa carreira. Mas o sucesso veio longe dos gramados e de forma inusitada para alguém que era difícil para comer e “não sabia a diferença entre salsa e estragão”. O sueco Björn Frantzén se tornou o único chef do mundo a comandar ao mesmo tempo três restaurantes diferentes com 3 Estrelas Michelin.

A primeira estrela veio em 2019 no Frantzén, em Estocolmo (Suécia), quando seu primeiro restaurante tinha apenas um ano de funcionamento. De lá pra cá alcançou nele a classificação máxima do Guia Michelin, bem como no Zém, em Singapura, e mais recentemente no FZN, em Dubai.

Mas a ligação com a cozinha não foi imediata. Admitindo que sempre foi complicado para comer, Björn contou em entrevista ao site do guia gastronômico que decidiu fazer faculdade de gastronomia como um plano B depois de experimentar um bife com fritas.

“Eu eraum pesadelo para cozinhar, porque quase não comia nada. Tudo o que eu queria era comer sanduíches a noite. Quando eu tinha 13 anos, fomos a uma pequena brasserie francesa em Estocolmo e comemos um delicioso bife com fritas. Foi quando decidi que faria faculdade de gastronomia. Caso minha carreira no futebol fracasse, eu poderia me tornar uma chef profissional”, conta.

O sucesso veio mesmo fora das quatro linhas do campo, mas ele revela não ficar pensando muito a respeito. “Você pode ter alguns pequenos momentos em que consegue aproveitar algo, em que se sente orgulhoso. Mas aí há um novo problema e você acaba ficando preso nele”, explica. Para Frantzén tudo é resultado de trablaho duro, sacrifícios e alegria.

Além de boa comida, o chef quer deixar um legado para o mundo da gastronomia. Ele acredita que está na hora do mercado discutir as exaustiva carga de trabalho. “Não é como há 20 anos, quando se esperava que todos trabalhassem seis dias por semana, 18 horas por dia”, afirma o chef. “Espero trazer mais humanidade e um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional para as pessoas”, finaliza. Um exemplo prático é que seu empreendimento sueco se tornou o primeiro a fechar nos sábados e domingos.

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