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Palco dos sonhos

Neste domingo (23), a premiada dramaturga Karen Acioly leva mais um livro infantil para as ruas. Com lançamento programado para às 11h, no Teatro Municipal do Jockey, e às 15h, na Livraria Argumento, do Leblon, Cabelos Arrepiados (R$ 22,00; 40 páginas) é a quinta publicação da série Caras & Máscaras, que reúne alguns dos mais […]

Por laisbotelho
Atualizado em 25 fev 2017, 18h47 - Publicado em 21 fev 2014, 22h37
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  • Neste domingo (23), a premiada dramaturga Karen Acioly leva mais um livro infantil para as ruas. Com lançamento programado para às 11h, no Teatro Municipal do Jockey, e às 15h, na Livraria Argumento, do Leblon, Cabelos Arrepiados (R$ 22,00; 40 páginas) é a quinta publicação da série Caras & Máscaras, que reúne alguns dos mais importantes textos teatrais da escritora.

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    Divulgação

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    Recomendada para a galera a partir de 8 anos, a história fala sobre o roubo dos sonhos de cinco crianças, que precisam relembrá-los para voltar a dormir. Pesadelos, maus pensamentos e superação do medo são temas recorrentes entre os diálogos, apresentados de maneira ágil, interessante e de fácil leitura. E o mais legal: ao longo do conto, Karen indica as características de cada cenário, trilha sonora, além dos traços mais marcantes dos personagens- o que facilita a encenação pela criançada.

    Abaixo, você confere algumas perguntinhas que fizemos para a criadora e diretora artística do Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens (FIL) e deste texto encantador ; )

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    Karen Acioly/Divulgação

    Por que escolheu essa temática?

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    Estava intrigada com a questão da conectividade das crianças. Percebi que todo mundo (pais e filhos) estava dormindo menos tempo e me veio essa ideia das crianças que tiveram os seus sonhos roubados. Gostei. Fui ver no que dava, foi aí que meus cabelos se arrepiaram! (rs).

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    Pode contar um pouco sobre como foi o processo da escrita?

    Gosto de escrever, experimentar, reescrever, mostrar para as crianças, escrever outra vez, cortar cenas inteiras, ir bordando o processo junto com o texto. É um desapego só, mas curto descobrir as costuras, os pontilhamentos da dramaturgia e de como isso repercute nos atores. Daí o texto vai ficando temperado, amaciado, cheio de sabores novos. O Cabelos Arrepiados tinha uma cena inteira que era uma aventura incrível. Mas, apesar disso, achamos que era grande demais para a peça. Cortamos inteira. Em troca, ganhamos silêncios, respirações. Valeu a pena.

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    Ao publicar suas peças em livro, você sugere que os pequenos as encenem. O que eles podem desenvolver com isso?

    O teatro é um gabinete de curiosidades. Começa-se procurando uma coisa, descobre-se outra inteiramente nova que nem pensávamos que existisse antes. Essas descobertas que os livros estimulam. São descobertas que valem pela busca, pelo caminho que se percorre. E isso é sempre original e único para cada um.

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    Como falar para crianças sem desmerecer a inteligência?

    Falar com sinceridade, revelando temas que também interessem a você.

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    Trabalhar com esse público te desafia?

    Trabalhar para crianças é uma honra, um presente. Como a criança é o que há de mais evoluído numa sociedade, é desafiador chegar ao grau de percepção de uma criança. Já estou com novos projetos aqui pipocando para sair em forma de peça, livro, séries, filme,…

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