“Latin America’s 50 Best”: o que foi comentado à meia voz
"O 5O Best é o nosso G20 da gastronomia", dizia uma jornalista ao tomar pé da situação à entrada da festa
“Charles Reed (CEO do 50 Best), no Rio, se sente em casa — o que promete uma relação contínua com a cidade”, diz Martina d´Ávila, produtora do Latin America’s 50 Best Restaurants, em conversa com Daniela Maia, no Museu Histórico Nacional, nessa terça (26/11). A Secretária de Turismo criou laços profundos com tudo relacionado à gastronomia e amizade com a maioria dos atuantes nessa área, brasileiros e estrangeiros.
“O 5O Best é o nosso G20 da gastronomia”, dizia uma jornalista ao tomar pé da situação à entrada da festa, enquanto a amiga-tímida-atrevida comentava: “Quem é esse chef de barba cerrada e calça apertada?” Brincadeiras inocentes assim surgiam pela quantidade de testosterona nos salões: muitos homens héteros. Não é comum, sabemos. Clima de hormônios gritando!
O que se comentava à meia-voz, nessa festa alegre e sem tédio:
— Por que pouquíssimos chefs premiados têm mais de 50 anos?
— Por que as chefs latinas, exceto cariocas e paulistas, lembram tanto os figurinos da Shakira quando se arrumam? Muito brilho, vestido colado, cauda, drapeados!
— Por que gente que ama comer é mais alegre?
— E a Danni Camilo, segura, sexy, irreverente, apresentando o prêmio em três línguas? Não adianta querer levá-la daqui, hein!
— Mulheres premiadas são em número bem menor do que os homens!
— Apesar do calor africano que fazia no Rio, o Museu Histórico Nacional, onde até os celulares esquentavam, ofereceu uma festa considerada impecável!
— Rosa Moraes, presidente do World’s 50 Best na América Latina, recebeu elogios pela frente e pelas costas.
— Festa com fartura, digamos assim, do toldo aos climatizadores, distribuição de leques, cenografia e ambientação, tudo muito bem reconhecido.
— E o figurino da Morena Leite, cozinheira da noite, e toda a sua equipe, que todos queriam saber onde comprar: é a própria chef que escolhe, compra e monta. E uma estrangeira perguntava se tinha dicionário amazônico pra saber tudo que estava servido, e tentava repetir “tacacá, cupuaçu, tucupi”. Sabores brasileiros e exóticos, mas nem tudo citado por ela estava no cardápio. Rrsrsrsrsrs!
— O pós foi na Casa Camolese e seu cenário, com noite de lua, clima carioca, bebida em dia e ‘otras cositas más’.
E, por fim, Martina completou: “É um evento que precisa de meses de produção, muito planejamento, dedicação e paixão — muito orgulhosa de poder fazer eventos assim pela nossa cidade e o nosso Rio brilhar”. Festa de grandes momentos com bom elenco.