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Juju na Trip

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Um roteiro de natureza e ilhas paradisíacas em Paraty

Praias de mar turquesa, ilhas preservadas e hospedagens que fogem ao convencional, como cabanas em agroflorestas. Descubra um roteiro diferente por lá

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Atualizado em 21 dez 2021, 16h21 - Publicado em 21 dez 2021, 13h11
Prainha em Paraty (Juju na Trip/Veja Rio)
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Praias paradisíacas, ilhas preservadas, manguezais intocados que se estendem por quilômetros e hospedagens que fogem ao convencional, como cabanas em agroflorestas. Há um roteiro ainda quase desconhecido em Paraty e arredores, e que vale a pena conhecer  quando a viagem for para lá. (siga o Juju na Trip no instagram para mais dicas)

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Na floresta, mas com o pé na areia.

Para quem gosta de hospedagens diferentes, a Cabana da pousada Casa Luz é uma experiência e tanto. Construída com materiais alternativos e seguindo o conceito da bioarquitetura, ela fica em uma agrofloresta. Acordar e colher diretamente da terra o que vai para a mesa do café é um dos luxos de quem se hospeda por aqui.

Em volta da casa, além de pés de fruta, morangos, cogumelos, há ainda um jardim comestível com ervas, PANCs e verduras para colher e comer. E isso a 100 metros de uma praia para chamar de sua e de onde o nascer do sol é um espetáculo.

Viajantes mais convencionais podem se hospedar no centro histórico. Se você faz parte dessa tribo, recomendo a Pousada do Sandi, Casa Turquesa e a Pousada Literária de Paraty se a ideia for uma experiência mais exclusiva. Já a Pousada do Ouro é mais econômica, e muito boa.

A Cabana da Casa Luz, em Paraty
A Cabana da Casa Luz, em Paraty (Juju na Trip/Veja Rio)
Salada colhida no Jardim Comestível da Casa Luz
Salada colhida no Jardim Comestível da Casa Luz (Juju na Trip/Veja Rio)
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Vale o pequeno esforço de ordar 6h para ver esse visual do sol nascendo
Vale o pequeno esforço de ordar 6h para ver esse visual do sol nascendo (Juju na Trip/Veja Rio)

Farm to table: restaurante também aposta em ingredientes colhidos na floresta

Dentro da Casa Luz, funciona ainda o restaurante Pindorama. Lá, o chef Rafael Morente traz da agrofloresta boa parte dos ingredientes que compõem os pratos do restaurante. Ele é um estudioso de PANCs, e conta que há centenas de milhares delas, embora nosso cardápio cotidiano não contempla mais de duas dezenas.

Por isso, ele gosta de provocar as pessoas com as plantas não convencionais. E colore com PANCs o risoto de cogumelos selvagens (os cogumelos também vêm da floresta), a salada de flores e folhas, o ceviche de palmito, o sanduba de faláfel. Fui em todos e adorei, é um desfile de pratos lindos e deliciosos.

 

O risoto com cogumelos da floresta e PANc, do Pindorama
O risoto com cogumelos da floresta e PANc, do Pindorama (Juju na Trip/Veja Rio)
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Dicas de Paraty: praias e ilhas mais lindas.

A baía de Paraty tem mais de 300 praias e 60 ilhas, muitas delas de água cristalina e azul. Na lista, estão a Comprida do Norte,  Pelados e Cedro no lado norte, e Praia do Buraco e a Ilha dos Cocos no mar do sul.

Praias e ilhas de Paraty
Praias e ilhas de Paraty (Juju na Trip/Veja Rio)

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O passeio de barco reserva ainda surpresas como algumas praias escondidas, que sequer chegam a ter nome, mas que são uma preciosidade como essa da foto, localizada na Enseada da Preguiça e que só aparece nas marés vazantes.

Para o passeio, recomendamos a Paraty Tours, agência que faz desde passeios privativos aos de escuna.

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Tesouros desconhecidos de mamangua a prainha na Enseada da Preguiça
Tesouros desconhecidos de Paraty: a prainha na Enseada da Preguiça (Juju na Trip/Veja Rio)

Que tal um banho de cachoeira?

A lista de atividades na natureza em Paraty é extensa, e inclui também cachoeiras volumosas e com grandes poços. O acesso a elas não demanda caminhadas, porém a estrada é esburacada e com muitas pedras. É recomendável tem um carro alto, caso contrário, contrate uma agência. De novo, a Paraty Tours faz esses roteiros.

Dentre as cachoeiras mais bonitas, estão a da Pedra Branca e da Usina (no verão, para fugir da muvuca, chegue cedo)  e a das Sete Quedas, essa  menos conhecida.

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É Paraty, mas até parece o Pantanal

O Saco do Mamanguá é um braço de mar que rasga as montanhas, e onde só se chega de barco. Aqui, há algumas colônias de pescadores que resistem com suas tradições, o 3g não pega, e a vida passa num ritmo mais devagar. E é aqui também que fica um dos mangue mais preservados do estado do Rio de Janeiro.

O mangue se estende por 7 quilômetros , dentro da Reserva Ecológica Estadual da Juatinga, e é atravessado apenas pelo Rio Grande. Vale descer o rio de caiaque – a remada percorre 1,5  km  – e seguir até a cachoeira do Rio Grande. Para o passeio, recomendo também a Paraty Tours.

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