Gilberto Ururahy Por Gilberto Ururahy, médico Especialista em medicina preventiva
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Pesquisa aponta impacto da pandemia nos hábitos saudáveis

Boa alimentação, sono de qualidade e prática de exercícios promovem a longevidade com autonomia

Por Gilberto Ururahy
28 jun 2022, 16h18
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  • Realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a organização global de saúde Vital Strategies, a pesquisa Covitel investigou o impacto da pandemia nos fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis. A conclusão é que os diagnósticos de depressão na população brasileira acima de 18 anos cresceram 41% nos dois primeiros anos da disseminação de Covid-19. Entre os deprimidos, houve uma piora significativa dos hábitos saudáveis que levam à longevidade com autonomia.

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    As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por mais de 72% das causas de mortes no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. A hipertensão arterial, o diabetes, a obesidade e o câncer são algumas das mais comuns. Elas podem provocar complicações sérias, como doenças cardiovasculares ou renais. Sedentarismo, má alimentação, hipertensão, tabagismo, estresse, obesidade, diabetes, sono de má qualidade e colesterol alto são algumas das condições que maltratam nosso coração, o qual perde aos poucos sua capacidade de funcionar corretamente e acaba aumentando de tamanho para compensar a necessidade de maior esforço. Essa disfunção é o que chamamos de insuficiência cardíaca.

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    O antídoto para as doenças crônicas é o estilo de vida saudável. As doenças cardiovasculares, males do coração e da circulação cardíaca representam a principal causa de mortes no Brasil – cerca de 40% nos grandes centros urbanos. Hoje no país, a cada minuto, ocorre uma morte provocada por doença cardiovascular. As doenças cardiocerebrovasculares acarretam:

    – duas vezes mais mortes que todos os tipos de canceres juntos;

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    – 2,3 vezes mais mortes que acidentes e violência;

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    – três vezes mais mortes que doenças respiratórias;

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    – 6,5 vezes mais mortes que todas as infecções, incluindo a AIDS;

    Agir precocemente é a forma de prevenir o infarto. O controle dos fatores de riscos e o estilo de vida saudável podem reduzir o risco em mais de 85%.

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    As medidas de prevenção são: praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso, o diabetes, os níveis de colesterol e triglicerídeos, ter uma alimentação balanceada, não fumar, evitar o excesso de sal e de bebidas alcoólicas, gerenciar o estresse, controlar a pressão arterial e dormir bem.

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    Durante o check-up médico, além do exame clinico detalhado, a prevenção inclui teste de esforço, eletrocardiograma, ultrassom das carótidas e vertebrais, ecocardiograma e analises sanguíneas. Também são feitos exames de avaliação das artérias cerebrais para diagnostico precoce de lesões vasculares e ultrassonografia abdominal total com a intenção de descartar aneurisma da aorta abdominal, doenças pélvicas e do pâncreas, entre outras.

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    Saúde é prevenção!

    Gilberto Ururahy é médico há mais de 40 anos, com longa atuação em Medicina Preventiva. Em 1990, criou a Med Rio Check-up, líder brasileira em check-up médico. É detentor da Medalha da Academia Nacional de Medicina da França e autor de quatro livros: Como se tornar um bom estressado (editora Salamandra), O cérebro emocional (editora Rocco), Emoções e saúde (editora Rocco) e Saúde é Prevenção (editora Rocco), com o médico Galileu Assis, diretor da Med Rio Check-Up.

     

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