O gestor da subprefeitura do Centro da cidade tem 30 anos, é flamenguista, morador de Santa Teresa, estudante de relações internacionais na Universidade Federal Fluminense (UFF), torcedor da Estação Primeira de Mangueira e apaixonado por feijoada. Entrou na política aos 17 anos, logo após a campanha presidencial de 2010. Essa é uma pequena apresentação de Alberto Szafran, responsável por uma região com 310 mil moradores, divididos em 15 bairros e 80 comunidades. Em um bate-papo, ele falou sobre sua relação com o prefeito Eduardo Paes, projetos e expectativas para a região da cidade

1- Como é a sua relação com o Prefeito Eduardo Paes? Se falam com que frequência?

Alberto Szafran – (AS) O prefeito Eduardo Paes é a minha maior referência de político e gestor público. Cresci decorando os seus jingles eleitorais e tenho boas recordações de suas campanhas. O seu jeito extrovertido, carismático e autêntico, combinado com a forma eficiente e diligente de realizar e fazer acontecer, sempre me inspirou enquanto agente público. Sobre o contato, especificamente, é uma condição basilar que o Prefeito impõe a todos os Subprefeitos, tendo em vista a importância da função. No caso do Centro, falamos com frequência para atender aos anseios da população, responder as demandas e alinhar as entregas necessárias

2- O centro da cidade à noite tem um enorme contingente de moradores de rua. Algo vem sendo feito nesse sentido?

AS – Atuamos diariamente com as equipes da Assistência Social, da Guarda Municipal, da SEOP e da COMLURB, oferecendo acolhimento e ordenando o espaço público. Esse contingente de população em situação de rua tem diminuído e com a reocupação gradual do Centro, temos a perspectiva de melhorar consideravelmente esse quadro.

3– Quais tem sido os seus maiores desafios?

O Prefeito Eduardo Paes recebeu, em janeiro de 2021, um grande Centro muito diferente do que entregou em dezembro de 2016. Combalido pela pandemia da COVID-19 e descuidado pela gestão anterior, o nosso desafio tem sido reaquecer a economia do Centro e mudar a percepção que potenciais investidores e moradores têm da região. O esforço pessoal do Prefeito é traduzido nas inúmeras ações que temos tomado nesse sentido. O Reviver Centro, que busca reabitar a região e o Plano de Subsídios para a ocupação de imóveis comerciais ociosos são exemplos disso.

4- Em janeiro desse ano, a Glória deixou a Zona Sul e passou a integrar o Centro da cidade como bairro. O que tem sido realizado na região desde a modificação?

AS – O bairro da Glória compartilha muitas características urbanas e sociais com o Centro. São dois bairros que se constituíram praticamente juntos e, do ponto de vista de uma gestão otimizada e presente, a Subprefeitura do Centro consegue atender com muita eficiência, sobretudo pela proximidade da localidade. Um dos projetos de requalificação urbana mais desafiadores da Prefeitura é justamente o Dias de Glória, que revitaliza 14 praças públicas no bairro. A Subprefeitura do Centro está acompanhando as entregas e ordenando o espaço público em constante diálogo com os moradores e empreendedores do bairro.

5- Os moradores da Glória gostaram dessa troca de Zona Sul para Centro? O senhor recebeu algum recebeu tipo de reclamação nesse sentido?

AS – Em um primeiro momento, as pessoas tinham muitas dúvidas sobre como a mudança iria alterar o cotidiano dos moradores. Hoje já há uma compreensão maior do papel das Subprefeituras e como a gestão do local pode ser otimizada. Temos uma profícua parceria com os moradores do bairro e as demandas locais são atendidas com muita celeridade. Acredito que a mudança foi positiva.

6- O senhor acaba de tornando o subprefeito do Carnaval. Sua região é a que recebe a festa com o maior número de pessoas na cidade. Como é lidar com tantas demandas nessa época?

AS -A Prefeitura do Rio já está preparada para a festividade. Como Subprefeitura participamos da coordenação da prestação de serviços e buscamos garantir que a festa de rua transcorra com tranquilidade e sem intercorrências. Também nos cabe atuar junto ao time da Prefeitura para garantir o retorno à normalidade após os desfiles dos blocos.

• Mais lidas

1

Cidade

Carnaval: Liesa considera dividir desfiles do Grupo Especial em 3 noites

2

Beira-Mar

O luxo rústico e discreto do Mahré, em São Miguel dos Milagres

3

Programe-se

Depois de Madonna, Praia de Copacabana vai receber show gratuito de Djavan

4

Comer & Beber

A lista completa dos bares participantes do Comida di Buteco 2024

5

Cidade

Sem rumo: por que mãe e filha moram há três meses no McDonald’s do Leblon

• bairros rio de janeiro
• bruno chateaubriand
• Centro
• veja rio