Violência: quase 400 mulheres pedem proteção à Justiça do Rio no Carnaval
Somente entre o sábado (13) e a Quarta de Cinzas (17) foram 376 solicitações de medidas protetivas no estado, mais da metade delas na capital
Sem desfiles, sem blocos na rua e em meio à pandemia do Coronavírus, o Carnaval mais triste da História trouxe também números arrepiantes de violência doméstica no estado. Somente entre o sábado (13) e a Quarta de Cinzas (17), 376 mulheres recorreram ao Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio para pedir proteção contra a violência doméstica – o que dá uma média de 75 mulheres pedindo socorro diariamente.
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O alto número de atendimentos a mulheres vítimas de violência doméstica nesta segunda quinzena de fevereiro é um reflexo do que vem sendo registrado desde o início da pandemia no Rio: em 2020, foram registrados na Justiça mais de 20 mil pedidos de proteção e 3.395 atendimentos, quase o dobro dos 1 963 contabilizados em 2019.
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Dos 376 pedidos de proteção feitos durante o Carnaval, 197 deles foram registrados na cidade do Rio. Na Baixada Fluminense houve 79 vítimas; em Niterói, 30, e em Petrópolis, 16.
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