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Rio retoma vacinação contra Covid após pausa de carnaval

Segundo secretário de Saúde, município pode determinar, já na próxima segunda (7), o fim da obrigatoriedade do uso das máscaras em qualquer lugar

Por Da Redação
2 mar 2022, 12h26
Foto mostra médico vacinando criança
Vacina bivalente: reforço para idosos e pessoas imunocomprometidas a partir dos 12 anos que tenham tomado a segunda dose há pelo menos quatro meses. (Freepik/Reprodução)
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A cidade do Rio de Janeiro retoma a vacinação contra a Covid-19 nesta quarta (2), após o feriadão do carnaval. A primeira dose pode ser tomada a partir dos 5 anos de idade. A segunda dose, de acordo com a recomendação do fabricante da vacina. Para quem tem mais de 18 anos, a dose de reforço deve ser dada após quatro meses da primeira dose. A segunda dose de reforço – ou quarta dose, por enquanto destinada apenas a imunossuprimidos – também deve ser dada após quatro meses. O Secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, lembra que é preciso que a população não se descuide do cronograma vacinal e que quem ainda não tomou suas doses deve procurar as unidades de saúde do município.

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Segundo a atualização mais recente da Secretaria Municipal de Saúde, 56 pessoas estão internadas com Covid-19 na capital. A taxa de positividade chegou a 3,9% no último fim de semana – de acordo com os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), um índice menor que 5% de contaminados entre todos os estados indica controle. Pelas estatísticas da secretaria, 83% da população da cidade tomaram a segunda dose do imunizante e 41% receberam a dose de reforço. A alta cobertura vacinal ajudou a cidade a manter controlados os índices de contaminação da Covid, como informou Daniel Soranz, na manhã desta quarta(2). Ele disse ainda que o município pode determinar, já na próxima segunda (7), o fim da obrigatoriedade do uso das máscaras em qualquer lugar.

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“A gente viu muitas aglomerações no período de carnaval, as pessoas se reunindo. A estratégia de limitar a entrada de turistas sem vacina na cidade do Rio de Janeiro funcionou. Ele é obrigado a apresentar o passaporte vacinal para ir aos principais pontos turísticos. Certamente isso desestimulou a vinda de turistas não vacinados para a cidade, e a gente viu, com a nossa cobertura vacinal, que não teve um aumento de casos no período”, disse Soranz ao G1.

A próxima reunião do comitê científico da Prefeitura do Rio, que inicialmente estava prevista para o dia 14 de março, deve ocorrer na próxima segunda (7). Está na pauta não apenas a discussão sobre a liberação do uso de máscaras em locais fechados na cidade, mas também o patamar em que o passaporte vacinal deve começar a ser flexibilizado na cidade. Segundo Soranz, a medida mostrou-se extremamente eficiente para estimular a vacinação e evitar uma maior contaminação. Além disso, disse o secretário, a medida ajudou a proteger quem não foi vacinado ou tem o esquema vacinal completo.

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“Sobre o passaporte de vacinação, a tendência é que a gente possa definir uma faixa até que a dose de reforço da população chegue a 70% a 80%.  Mas o mais importante é proteger as pessoas para que elas vacinem”, afirmou Soranz.

A maneira como o comprovante de vacinação passaria a ser menos exigido ainda depende das discussões entre os especialistas que formam o comitê, mas, de acordo com Soranz, a medida estaria atrelada à porcentagem da população adulta que possui a dose de reforço. De acordo com o painel da prefeitura, esta taxa era de 53% nesta quarta.

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