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Apenas 35% das crianças tomaram a primeira dose contra a Covid-19 no Rio

Quanto à segunda aplicação, foram 79 000 pessoas na faixa de 5 a 11 anos vacinadas no estado, o que corresponde a 5% do público total

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 mar 2022, 11h49 - Publicado em 30 mar 2022, 11h34

No estado do Rio, apenas 35% das crianças de 5 a 11 anos receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. De um total estimado em 1,5 milhão de crianças, somente 526 200 receberam a imunização. A segunda dose só foi aplicada até o momento em 78 900 crianças nessa faixa etária, o que equivale a 5% do total.

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Entre os adolescentes de 12 a 17 anos, a adesão no estado chega a 86% (1,1 milhão) com a primeira dose e 63% (833 200) com a segunda. Os dados estão disponíveis nos painéis da Secretaria de Estado de Saúde (SES). A SES foi procurada para se manifestar sobre a baixa adesão à vacinação infantil contra Covid-19 no estado, mas não enviou o posicionamento, nem informou estratégias para aumentar a cobertura.

Na capital, faltam 26% do grupo de 5 a 11 anos tomarem a primeira dose, um total de 147 200 crianças, segundo os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Para ampliar a adesão à vacina, foi feita uma campanha de busca ativa nas escolas, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), com vacinação nas unidades de ensino municipais durante as aulas, mediante autorização dos pais.

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A cobertura na cidade da população total acima de 5 anos está em 98% com a primeira dose e 91% com a segunda ou dose única. No estado do Rio de Janeiro, a cobertura com o esquema completo para o público que integra a campanha está em 73%.

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Histórico

O grupo de 5 a 11 anos foi incluído no Plano Nacional de Imunizações (PNI) no dia 5 de janeiro deste ano, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso da vacina Pfizer pediátrica em 16 de dezembro.

As primeiras doses chegaram ao Brasil em 13 de janeiro e, no Rio de Janeiro, a aplicação começou no dia 17 de janeiro. O uso infantil da CoronaVac, fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan, em São Paulo, foi aprovado pela Anvisa para a faixa entre 6 e 17 anos no dia 20 de janeiro.

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Fake news

Esse mês, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu um alerta sobre o desafio e a importância da vacinação infantil contra a Covid-19 para conter a pandemia. A nota técnica atribui às fake news a responsabilidade por causar insegurança em muitos pais sobre os riscos de vacinar seus filhos.

Instituições de pesquisa como o Butantan e diversos cientistas brasileiros e de outros países já atestaram a segurança e eficácia da vacina contra a Covid para o público infantil. Segundo a Fiocruz, os principais motivos para a hesitação em vacinar os filhos são o medo de reações adversas e a minimização da gravidade da doença em crianças.

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O problema da disseminação de desinformação e informações falsas também foi apontado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), como uma barreira na resposta à pandemia no Brasil. A conclusão está no relatório Explorando debates online da Covid-19 e a poluição de informações na América Latina e no Caribe, lançado na semana passada, apenas em inglês.

Segundo o relatório, 25,8% das informações falsas que circularam na região entre 1º de outubro de 2020 e 13 de fevereiro de 2021, em inglês e espanhol, são relacionadas às vacinas. O documento aponta que, apesar de não terem sido analisados conteúdos em português, 22% dos brasileiros foram expostos a informações poluídas sobre vacinas em outras línguas.

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