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Livro Um Defeito de Cor, que inspirou a Portela, pode ganhar nova tiragem

Vendas do romance histórico da mineira Ana Maria Gonçalves. lançado em 2006, dispararam, enquanto a escola de Madureira é uma das favoritas ao título

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 fev 2024, 16h18 - Publicado em 14 fev 2024, 16h17

O romance histórico Um Defeito de Cor, da mineira Ana Maria Gonçalves, que inspirou o enredo da Portela em 2024, pode ganhar nova tiragem. É que o desfile gerou curiosidade em torno do título, que foi parar no nas duas primeiras posições no ranking dos livros mais vendidos na Amazon, com a edição especial e a tradicional, e está esgotado no próprio site do Grupo Editorial Record, que publicou a obra.

A corrida em busca da publicação fez com o que seu preço também disparasse: em alguns sites, é possível encontrar exemplares à venda por 240 reais. A Record informou que, diante da repercussão “muito acima do esperado”, está repondo o estoque. E que, caso necessário, haverá nova edição do livro. A Portela é apontada como uma das favoritas ao título de melhor escola do Grupo Especial este ano.

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Lançado em 2006, Um Defeito de Cor foi atraindo mais interesse ao longo dos anos, conforme as dicussões sobre a questão racial cresceram no Brasil, e já vendeu mais de 100 000 exemplares. É considerado um dos maiores romances brasileiros do século XXI.

A edição especial, que traz o conto inédito Ancestars e artes de Rosana Paulino, foi lançada em paralelo à exposição de mesmo nome no Museu de Arte do Rio (MAR), que tem curadoria da própria Ana Maria Gonçalves, de Marcelo Campos e de Amanda Bonan, e ficou em cartaz de setembro de 2022 a agosto de 2023. Atualmente, a mostra está em Salvador.

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O livro é longo: são 952 páginas. Na trama, inspirada em Luísa Mahin — uma das figuras centrais da Revolta dos Malês, na Bahia, e que acredita-se ter sido a mãe do advogado Luís Gama, considerado o maior abolicionista do país —, a protagonista Kehinde é uma mulher idosa que viaja da África ao Brasil em busca do filho perdido há décadas.

Durante o trajeto, ela vai contando sua história, de uma mulher que foi sequestrada no Benin para ser escravizada no Brasil e teve uma vida marcada por violência e mortes, tendo como pano de fundo um dos períodos mais brutais da história do país.

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Outro livro que teve as vendas alavancadas pelas escolas de samba foi Meu Destino é Ser Onça, de Alberto Mussa, que inspirou o desfile da Grande Rio deste ano e foi parar em terceiro lugar antre os mais vendidos da Amazon. Lançado em 2008 e com nova edição de 2022, o livro busca reconstituir o que seria o texto original de uma narrativa do povo Tupinambá, mostrando sua cosmovisão e seu legado para a cultura brasileira.

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