Continua após publicidade

Covid-19: Senado aprova auxílio de R$ 600 para trabalhadores informais

Projeto, que agora segue para sanção de Jair Bolsonaro, concede uma ajuda aos trabalhadores informais e intermitentes durante a pandemia do novo coronavírus

Por Carolina Barbosa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 mar 2020, 19h52 - Publicado em 30 mar 2020, 19h50

Em sessão por videoconferência, o plenário do Senado aprovou, nesta segunda (30), o projeto que concede um auxílio de R$ 600 para trabalhadores informais, apelidado de “coronavoucher”, em votação simbólica onde todos os partidos encaminharam às bancadas a orientação para se votar a favor do projeto, contemplado por unanimidade, com 79 votos a favor. De relatoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o projeto segue agora para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

+Coronavírus: Witzel renova medidas restritivas por mais 15 dias

Senadores demonstraram interesse em fazer alterações no texto, mas não acrescentaram a fim de evitar que o projeto retornasse para nova votação na Câmara.  Desse modo, o relator fez mudanças consideradas “ajustes redacionais”. Basicamente, ele incluiu trabalhadores intermitentes, que prestam serviço por horas, dias ou meses para mais de um empregador, entre os que podem requerer o voucher e tornou automática a migração dos beneficiários do Bolsa Família para o novo auxílio emergencial, nas situações em que for mais vantajoso.

Aprovado pela Câmara na última semana, o “coronavoucher” exclui aqueles que já recebem benefício previdenciário e assistencial, a exemplo do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do seguro-desemprego. Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o auxílio poderá ser sacado nas agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, casas lotéricas e agências dos Correios.

Veja os requisitos necessários para receber o auxílio:

Continua após a publicidade

– ter mais de 18 anos;

– não ter emprego formal ativo, incluindo trabalhadores intermitentes;

– não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família;

– se o auxílio emergencial for mais vantajoso, ele substituirá o Bolsa Família automaticamente;

Continua após a publicidade

– renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135,00);

-não ter recebido rendimentos tributáveis, em 2018, acima de R$ 28.559,70;

– Além de cumprir todos os requisitos descritos previamente, o cidadão também deve exercer atividade como microempreendedor individual (MEI) ou ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.