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Saiba como se precaver do novo golpe do WhatsApp

Delegacia do Leblon registra alta de crimes em que estelionatários usam foto e informações das redes para se passar por parentes das vítimas; entenda

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 26 ago 2020, 13h30 - Publicado em 26 ago 2020, 13h29

Se um parente ou amigo próximo te enviar uma mensagem por WhatsApp nos próximos dias para avisar que mudou de celular e pedir para você adicionar o novo número, desconfie. Pode ser que a foto que apareça na identificação realmente seja dele – mas quem entrou em contato foi um criminoso.

Como VEJA RIO antecipou em julho , estelionatos cresceram 67% na pandemia, segundo levantamento do Instituto de Segurança Pública – e assim como todo mundo, fraudadores tiveram que se “reinventar” durante o isolamento. A novidade, em termos de fraude, é um golpe aplicado pelo WhatsApp no qual os criminosos não precisam mais clonar o número da vítima.

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Os fraudadores agem da seguinte maneira: depois de pesquisar referências nas redes de quem querem atacar, copiam a foto de alguém próximo desta pessoa (a mãe, o irmão, o neto, um amigo íntimo), e entram em contato com a vítima pelo WhatsApp para avisar que trocou de celular.

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O “novo” contato então é adicionado à agenda da vítima – que não desconfia de nada, já que é a foto original do suposto amigo ou parente que aparece na tela. Pronto. Estabeleceu-se um canal de comunicação teoricamente seguro.

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“A partir daí, o bandido, que já pesquisou a vítima na internet, entra em ação e pede favores, ajuda em dinheiro, algo que ele saiba que vai fazer sentido”, diz Antenor Martins, delegado da 14ª DP, no Leblon. Ele conta que, apesar de não ter sido feito um levantamento formal sobre as denúncias deste novo golpe, elas aumentaram “de maneira impressionante de dois meses para cá”.

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Idosos são vítimas frequentes, mas não só. O golpe, definido pelo delegado como “simples e inteligente”, é democrático e atinge cariocas de todas as idades e classes sociais. “Jovens e pessoas bem informadas também estão caindo nessa”.

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Antenor afirma que os criminosos fazem uma pesquisa criteriosa antes de escolher suas vítimas para elaborar um discurso convincente – e não costumam ir em cima de “peixe pequeno”. “Eles atacam quem tem bastante dinheiro e já chegaram a receber transferências de mais de 500 000 reais”.

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