Continua após publicidade

Rio cria programa para enfrentamento ao assédio no transporte público

A ação lançada nesta quarta (10) disponibilizará um serviço de notificação e informação específicos para situações de importunação sexual

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2021, 20h34 - Publicado em 11 mar 2021, 12h06

As mulheres que moram ou visitam a cidade do Rio poderão contar com o Programa Permanente de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio no Transporte Público, criado pela Prefeitura do Rio nesta quarta (10).

+Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

A primeira ação do programa envolve a disponibilização para as mulheres de um serviço de notificação e informação específico para situações de importunação sexual em transportes públicos. O serviço funcionará nos canais da Central de Atendimento ao Cidadão 1746 (telefone, portal, WhatsApp (21) 3460-1746 e Facebook.com/Central1746).

A secretária Especial de Políticas e Promoção da Mulher, Joyce Trindade, em entrevista à Agência Brasil, disse que o objetivo é combater todas as formas de assédio que repercutem nos direitos à cidade dessas mulheres. Elas vão usar a plataforma 1746 para fazer a notificação do assédio e, se desejarem, receberão um protocolo para dar continuidade à denúncia via Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs).

Continua após a publicidade

+ Violência contra a mulher: Rio registra média de 251 casos diários em 2020

De acordo com a secretária, a identificação das mulheres ao fazer a notificação de assédio não é obrigatória. Mas, para abrir o chamado, é necessário informar dia e horário do assédio sexual, local, meio de transporte, idade, raça, gênero, orientação sexual e se possui alguma deficiência. Além disso, são disponibilizadas no serviço informações sobre assédio nos transportes e endereços de delegacias de Polícia Civil e delegacias Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), separadas por região.

Joyce Trindade enfatiza que o ponto principal do programa é a notificação. “Porque a gente sabe que a subnotificação da violência contra as mulheres, nas suas mais amplas temáticas, desde a violência doméstica, financeira, psicológica, entre tantas outras, abre o assédio no transporte, que menos tem notificação. As mulheres não sabem onde notificar, onde procurar, bem como não sabem como se enquadra o assédio no transporte público, em que momento eu denuncio”, diz.

Continua após a publicidade

+ Empreendendorismo: por que devemos valorizar negócios tocados por mulheres

A secretária anunciou que já foi iniciada a capacitação dos servidores públicos dos trens do BRT, que receberão treinamento e orientação para o encaminhamento de mulheres que forem vítimas de assédio nesse transporte. A exemplo do que já tem o Metrô do Rio, o BRT terá também um “vagão rosa”, destinado especialmente às mulheres. Joyce também afirma de fundamental importância entender onde estão as “manchas” de ocorrências do assédio na cidade, para poder estabelecer os pontos focais e combater esse delito.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.