Na cola dos faltosos: novo app da prefeitura pretende frear evasão escolar

Chamada de DiáRio, a ferramenta vai identificar os estudantes com maior número de faltas para alertar aos responsáveis

Por Da Redação
Atualizado em 28 jun 2023, 08h55 - Publicado em 27 jun 2023, 13h18

app é parte da campanha de busca ativa, realizada desde o ano passado, que já reduziu a taxa de abandono na rede municipal para sua menor média histórica, 0.86% de infrequência — DiáRio: app é parte da campanha de busca ativa que já reduziu a taxa de abandono na rede municipal para sua menor média histórica, 0.86% de infrequência. (Secretaria municipal de Educação/Divulgação)

As escolas municipais do Rio de Janeiro vão passar a utilizar um aplicativo que rastreia e controla os alunos que não estão frequentando as aulas. O DiáRio, desenvolvido junto com a Empresa Municipal de Informatica (Iplan-Rio), estava em fase de teste desde o início de 2023 e foi lançado oficialmente nesta terça (27) pelo secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha. Através da ferramenta, as 1550 unidades de ensino da rede receberão boletins com as frequências registradas, permitindo uma rápida identificação dos alunos com maior número de faltas. As informações coletadas serão utilizadas para alertar os responsáveis pelos estudantes menos assíduos.

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O aplicativo é parte da campanha de busca ativa, realizada desde o ano passado pela prefeitura do Rio, que já reduziu a taxa de abandono na rede municipal para sua menor média histórica: 0,86%. Até então, as escolas dependiam de diários de papel, examinados com uma frequência bem menos imediata, para registrar a presença dos 660 mil alunos.

“O aplicativo DiáRio é um passo importante nessa direção, colocando a chamada na palma da mão e fortalecendo os esforços para manter os alunos engajados e presentes na sala de aula”, disse Ferreirinha.

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Além de mais eficiente que os atuais boletins de papel, o DiáRio pode ajudar mais. Segundo a Secretaria municipal de Educação, a ferramenta poderá, com o tempo, traçar um perfil – sócio-econômico, por região (área de risco ou não), por gênero, idade – dos alunos que mais faltam, o que pode influenciar em políticas públicas que levem à solução do problema da evasão escolar.