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A polêmica das rainhas de baterias que não sambam continua

Para boa parte do público, "crias" das escolas de samba, como Evelyn Bastos, da Mangueira, deveriam ocupar esses e outros postos de destaque nas agremiações

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 fev 2023, 23h05 - Publicado em 21 fev 2023, 08h06

Com o primeiro Carnaval pós-pandemia, está de volta também a polêmica das rainhas de baterias e destaques que são alvos de críticas por ter pouco (ou nenhum) samba no pé. Nas redes, são muitos os posts sobre o tema. Existe até uma página, Samba Abstrato, que reúne vídeos de exemplos desses momentos no Facebook, no Instagram e no Twitter, normalmente acompanhados de críticas cheias de ironia à ocupação desses espaços por pessoas brancas e de fora das comunidades.

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Em entrevista a VEJA RIO nesta segunda (20), no camarote Arara, a filósofa e escritora Djamila Ribeiro disse admirar agremiações como a Mangueira por sempre terem mulheres da comunidade no posto. “A Evelyn Bastos fez dez anos à frente da bateria da Mangueira, e eu acho importante que se valorize esse lugar de mulheres que têm história com a escola”, defende ela, que saiu na Verde e Rosa neste domingo (19). “Nada contra as passistas famosas, não gosto de ficar julgando ninguém. Mas eu acho que a gente está vendo um retorno dessa valorização, e isso deve ser comemorado”, observa.

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Ela pontua que esse embraquecimento de espaços de poder nas agremiações, historicamente lugares de resistência negra, não vem de hoje. “É um processo que está acontecendo há muitos anos, até porque o povo negro não detém o poder econômico, então é necessário fazer algumas concessões. Mas, por outro lado, eu sinto que, nos últimos anos, vivemos um movimento de retorno, e isso é muito legal”, comemora a Djamila.

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