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Presidente da Le Cordon Bleu: “abriremos em agosto”

Em entrevista a VEJA RIO, Andre Contreau falou ainda sobre os atrasos nas obras da filial carioca, os preços dos cursos e a metodologia de ensino

Por Fábio Codeço Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 Maio 2018, 19h39

A previsão inicial para a abertura da Le Cordon Bleu no Rio era 2012. Por que tanto atraso? O governo do estado não teve dinheiro para cumprir sua parte no acordo. A crise teve um impacto sobre isso, e as obras foram sendo adiadas. Percebemos que não havia dinheiro suficiente, pois o governo tinha outras prioridades, e decidimos esperar.

Temos, enfim, uma data de abertura? Nossa instituição vem ajudando com mais investimentos, as obras já estão sendo finalizadas e a previsão é que a escola seja inaugurada em 1º de agosto. Pela primeira vez, estou realmente confiante que será nessa data.

Em algum momento o senhor pensou em desistir do projeto? Não, mas, sinceramente, eu já estava vindo sem muitas expectativas financeiras. Então, o que eu estaria perdendo? Essa escola tem um diferencial, que é o foco social. Vamos oferecer um curso técnico em parceria com a Faetec.

Mas vocês anunciaram que a cota de bolsistas integrais diminuiu em relação ao que havia sido inicialmente acordado com o governo, não é? Sim, tivemos de rever isso porque, como disse anteriormente, acabamos tendo de injetar mais dinheiro no projeto do que estava previsto. Por isso, foi preciso fazer esse reajuste com o governo.

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O curso mais completo, com nove meses de duração, custa quase 142 000 reais. Não é um pouco fora da realidade econômica dos cariocas? Olha, estamos tendo mais pedidos de inscrição do que esperávamos. Nossa escola não tem o intuito apenas de oferecer ferramentas para o primeiro emprego, mas também para o sucesso dos alunos. A reputação da Le Cordon Bleu vem exatamente disso. Se eles não estiverem brilhando, não somos nada, apenas mais uma instituição de ensino.
Esse valor é o mesmo pago nos outros lugares? Não dá para cobrar no Rio o mesmo preço do México, de Istambul ou da Índia. Ajustamos os valores de acordo com o local. É caro porque a estrutura de ensino que usamos é muito dispendiosa.

Quem serão os responsáveis pela gestão da escola no Rio? Teremos um time muito forte. Até porque a Le Cordon Bleu Brasil será gerenciada daqui, e não de São Paulo. O diretor técnico, por exemplo, será o chef Patrick Martin, que está conosco há 25 anos e foi o responsável pela abertura de unidades nos Estados Unidos, na Austrália, no México e no Japão, além de ter atuado em Londres.

Quão importante é para uma cidade ter uma escola como a Le Cordon Bleu? Precisamos ter em mente que, em média, 80% dos empregos estão na área do turismo, dos restaurantes. É preciso aliar a qualidade à cultura gastronômica local. Como fazemos em todo lugar, o currículo no Rio terá como base sabores e ingredientes regionais, mas com técnicas francesas. Esse é o truque.

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Haverá algum tipo de intercâmbio dos alunos com a matriz, por exemplo? Sim, os alunos poderão fazer parte do curso em outras unidades. A gente faz essa troca de experiências não só entre alunos, mas entre professores e materiais didáticos também. Teremos aqui as mesmas plataforma e metodologia empregadas no resto do mundo.

Você pertence à tradicional família criadora do licor Cointreau e do conhaque Rémy Martin, produzidos há 169 anos. Como manter forte, por tanto tempo, uma marca? Acho realmente que a fórmula se resume a uma palavra: qualidade. É preciso se esforçar para estar sempre acima das expectativas.

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