Prefeitura do Rio interdita casa de show e restaurante por aglomeração

Operação realizou 140 fiscalizações e emitiu 31 infrações

Por Agência Brasil
Atualizado em 9 set 2020, 11h13 - Publicado em 8 set 2020, 11h43
Fiscalização: agentes da Subsecretaria de Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) realizaram 140 fiscalizações desde quinta-feira, em locais que incluem bares, restaurantes, quiosques e shoppings (Prefeitura do Rio/Reprodução)
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Em um fim de semana movimentado com aglomerações de turistas e cariocas nas praias, parques e bares, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou nesta segunda (7) dois estabelecimentos por descumprirem medidas de segurança e prevenção ao novo coronavírus.

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Entre os locais interditados totalmente está uma casa de shows em Madureira, que já havia sido notificada na sexta-feira e foi novamente flagrada com aglomeração no domingo. No bairro do Anil, na Zona Oeste, um restaurante foi fechado por superlotação e música ao vivo, prática ainda proibida na flexibilização do isolamento social.

Segundo o município, agentes da Subsecretaria de Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) realizaram 140 fiscalizações desde quinta-feira, em locais que incluem bares, restaurantes, quiosques e shoppings. Foram emitidas 31 infrações, e três estabelecimentos foram totalmente interditados. Além disso, dois quiosques na Zona Oeste foram parcialmente fechados.

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Desde o início da pandemia, em março, 241 estabelecimentos foram fechados por descumprirem as medidas de prevenção. Das 4 325 multas aplicadas, a infração mais comum é a falta de higiene e ausência de dispensadores de sabão líquido e de papel toalha. Tal descumprimento gerou 1 461 multas. Os casos de multa por aglomeração chegam a 537.

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Sem máscara

Com tempo ensolarado, o fim de semana foi de desrespeito às medidas de prevenção na orla do Rio de Janeiro.

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Em bairros da zona sul, como Ipanema, Flamengo e Copacabana, cariocas e turistas chegaram a posicionar guarda-sol e cadeira de praia na areia, o que ainda não está liberado pela prefeitura que permite apenas o banho de mar, e não a permanência na areia. Os banhistas eram frequentemente vistos sem máscaras.

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