Continua após publicidade

Polícias do Rio apreenderam três fuzis por dia desde o início de 2023

Aumento no número de apreensões pela PM subiu 72%; briga por territórios leva à busca por grande quantidade de armas pesadas pelos bandidos

Por Da Redação
21 mar 2023, 12h18
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Entre 1º de janeiro e a última quinta (16), 222 fuzis foram apreendidos pelas polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal do estado do Rio. Em média, três armas deste tipo são recolhidas por dia, segundo dados obtidos pelo G1. Só a PM tirou 100 fuzis de criminosos entre 3 de janeiro e 27 de fevereiro: um aumento de 72% em relação às apreensões feitas pela corporação no mesmo período de 2022: 58.

    Publicidade

    + Covid-19: quem já tem o direito de tomar a vacina bivalente no Rio

    Publicidade

    As disputas cada vez mais constantes entre traficantes e milicianos por territórios nas zonas Oeste, Norte e Baixada Fluminense são responsáveis pela circulação cada vez maior de fuzis nas diferentes regiões do estado, na avaliação de policiais e especialistas em segurança pública. Atualmente, há pelo menos 20 comunidades com confrontos quase diários entre facções criminosas desde os primeiros dias do ano. As regiões mais violentas concentram o maior número de apreensões. Só na última quarta (15), a PM apreendeu oito fuzis com traficantes que fugiam da Cidade de Deus, considerada uma base para o Comando Vermelho na disputa por territórios da região de Jacarepaguá.

    A Zona Oeste do Rio é a região onde a PM mais apreendeu fuzis nestes primeiros 54 dias do ano: 47 armas deste tipo. Desde janeiro, traficantes e milicianos aterrorizam moradores com tiroteios em diferentes horas do dia. Depois da Zona Oeste, a Baixada Fluminense vem com 27 apreensões. Em 2023, até a quinta (16), a Polícia Militar apreendeu um total de 139 fuzis. A Polícia Civil, apreendeu nove dessas armas. Já a Polícia Rodoviária Federal apreendeu um fuzil e a Polícia Federal, 73. Desse total, o equivalente a 69% aconteceu em áreas dominadas por traficantes do Comando Vermelho. Outros 13% em áreas de traficantes do TCP e 12% em comunidades com milicianos.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    + Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

    “O Rio não é um estado que produz este tipo de armamento. Isso chama a atenção não só para o estado, mas também para todo o Brasil. Essa arma está chegando aqui de alguma forma. É preciso uma ação do governo federal, da prefeitura, sem fugir da nossa responsabilidade, enfim, de todos os entes para solucionar este problema”, disse ao G1 o secretário da Polícia Militar do Rio, coronel Luiz Henrique Marinho Pires.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.