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Pesquisa de Oxford prova que Rio não estava pronto para relaxar isolamento

Estudo aponta que a falta de testes em volume adequado e informações precárias sobre o novo coronavírus mostram o fracasso da cidade no combate à pandemia

Por Marcela Capobianco
23 jun 2020, 12h34
Praia no Rio: foto de 18 de março, após decretos municipais e estaduais, mostra que carioca não estava levando o isolamento a sério (Tomaz Silva/Agência Brasil)
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O Rio de Janeiro não estava pronto para relaxar as medidas de isolamento social contra o novo coronavírus. É o que mostra uma pesquisa feita pela universidade Oxford, na Inglaterra.

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De acordo com o estudo, a falta de testes em volume adequado, a ausência de um programa de rastreamento do vírus e o déficit de informações sobre como a população deve agir caso apresente sintomas de Covid-19 ou se tiverem contato com pessoas infectadas são os principais fatores para que o relaxamento se prove um fracasso.

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Os pesquisadores afirma que, além do Rio, as cidades de São Paulo, Salvador, Recife, Fortaleza, Goiânia, Manaus e Porto Alegre também não atenderam aos critérios da OMS, embora as políticas de resposta à Covid-19 tenham reduzido a mobilidade dos habitantes nestes municípios.

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Além disso, para esse estudo, foi feita uma pesquisa telefônica entre 6 e 27 de maio, com 1.654 pessoas, para avaliar qual é o entendimento das pessoas a respeito da crise da Covid-19 e o que é preciso fazer.

Os pesquisadores da universidade inglesa também levaram em consideração para o estudo os dados de mobilidade com base nos deslocamentos registrados por telefone celular.

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O estudo traz recomendações de políticas públicas a serem adotadas por cidades como o Rio. Uma delas é melhorar as campanhas públicas estimulando o autoisolamento de quem tem sintomas da Covid-19 ou convive com possíveis infectados. A pesquisa de Oxford também recomendou que o auxílio emergencial dado pelo governo federal a cidadãos de baixa renda – ou que perderam sua fonte de renda – seja prolongado. Além disso, o estudo também afirma ser urgente o aumento do número de testes da doença na principais cidades do Brasil.

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