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Empresas de ônibus do Rio podem entrar em colapso e parar nesta sexta (27)

Presidente da RioÔnibus afirma que empresas não terão como custear despesas básicas como diesel e folha de salários

Por Carolina Barbosa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 mar 2020, 10h00
Ônibus em pista na rua com céu azul e palmeiras ao fundo
Mais opções: três novas linhas de ônibus nas zonas Norte, Oeste e Sul  (Redação Veja rio/Veja Rio)
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A pandemia do coronavírus e sua consequente recomendação de isolamento voluntário estão levando a um número de circulação de passageiros bem baixo. Segundo o presidente da RioÔnibus, Claudio Callak, caso o sindicato não receba auxílio financeiro do poder público, deixará de funcionar na sexta (27).

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“Sem o apoio do poder público, as empresas de ônibus não têm mais como operar a partir desta sexta-feira (27). Nós cumprimos todas as determinações até então impostas pelo poder público. Atendemos a população, entretanto, a gente está entrando em um cenário de caos absoluto”, afirmou em vídeo. “As empresas já não têm mais como arcar com seus compromissos básicos, como compra de óleo diesel e o pagamento da folha salarial de 26 000 famílias, que são nossos rodoviários”, enfatizou.

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O sindicato da categoria afirma ainda que houve uma queda de 72,6% no número de passageiros em função da determinação de isolamento social imposta no estado do Rio. 

O prefeito Marcelo Crivella, no entanto, disse que em breve será feita uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça, com a participação de representantes do consórcio BRT e do Ministério Público. Ele afirmou ainda que o consórcio pede um reajuste na passagem de R$ 4,05 para R$ 4,25 para compensar a defasagem, o que não é possível conceder neste momento. Crivella acrescentou ainda que a prefeitura já fez algumas concessões, a exemplo do fechamento do BRT durante a madrugada e de algumas estações e o cancelamento temporário de gratuidades para idosos e estudantes.

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