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Vídeo: mulher trans é impedida de acessar banheiro feminino da Viradouro

Gravação publicada nas redes sociais mostra também ela sendo expulsa da quadra. Em nota, a agremiação diz que "repudia qualquer atitude discriminatória"

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 fev 2023, 16h58 - Publicado em 1 fev 2023, 15h19

Durante um ensaio da Viradouro nesta terça (31), uma mulher trans foi impedida de usar o banheiro feminino por seguranças. A cena foi filmada e publicada nas redes sociais por um amigo de Milena Ravache, que foi expulsa da quadra da escola após contestar a ação discriminatória.

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Segundo a publicação, Milena teria sido “retirada do local de forma grosseira com um mata leão no pescoço e jogada na rua como se fosse uma marginal”. A legenda no vídeo compartilhado também questiona: “até quando vamos viver lutando pelo direito de existir?”. O caso foi registrado na 78ª DP (Fonseca) por constrangimento ilegal e preconceito.

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Após a repercussão do caso, a agremiação divulgou uma nota oficial afirmando que “repudia qualquer atitude discriminatória” e defendeu a quadra da escola como um “lugar de diversidade e respeito”. 

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Estamos buscando contato com a frequentadora para que possamos convidá-la para uma conversa presencial. Atitudes como essas são injustificáveis e garantimos que todas as medidas serão tomadas”, diz um trecho da nota.

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Nas redes sociais, ativistas de direitos humanos e instituições ligadas à comunidade LGBTQIA+ também comentaram o episódio e demonstraram solidariedade à vítima. A secretária de articulação política da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Bruna Benevides, deu seu próprio depoimento na publicação da escola: “Eu deixei de frequentar a quadra devido à truculência da equipe de segurança. Nunca me senti segura e acolhida. E termos que chegar a uma de nós ser violentada, tendo seu direito de ir e vir cerceado e ainda sofrer uma violência dessas em 2023 é extremamente triste”.

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O Grupo Diversidade Niterói (GDN), que atua há 18 anos na cidade, também compartilhou uma nota pública exigindo da escola “ações efetivas contra a transfobia e que prestem apoio à vítima”. 

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“A Viradouro precisa estar atenta a sua comunidade e a luta das pessoas trans não pode enfrentar mais esse tipo de situação. Estamos no país que mais assassina pessoas trans do mundo. E esse tipo de atitude as vésperas do carnaval mancham a escola e denunciam a situação de insegurança que pessoas trans estão postas”, defende um trecho da nota.

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