Justiça determina que heliponto às margens da Lagoa seja desativado
Área é tombada pelo Patrimônio Histórico e terá que voltar à ser um ponto de lazer e recreação
O heliponto às margens da Lagoa terá que ser desativado para que toda a área que ele ocupa volte a ser utilizada como ponto de lazer e recreação. A determinação é do juiz Wladimir Hungria, da 5ª Vara de Fazenda Pública, que declarou nulos os termos de permissão e concessão para exploração do ponto de embarque e desembarque de helicópteros. Ele também condenou a empresa Helisul Táxi Aéreo e a Prefeitura do Rio a reparar e a reurbanizar o espaço antes de devolvê-lo à população.
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Ele também condenou a empresa Helisul Táxi Aéreo e a Prefeitura do Rio a reparar e a reurbanizar o espaço antes de devolvê-lo à população. A Lagoa e seu entorno são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2000 e, por isso, a Justiça não concordou com a utilização da área por uma empresa privada.
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Passados 30 dias após a decisão, nenhuma atividade relacionada a serviços de helicópteros – como pousos e decolagens – será permitida naquela área, sob pena de multa diária de 20 000 reais. De acordo com o jornal O Globo, a sentença determina ainda um prazo de 180 dias para que o espaço seja totalmente recuperado e devolvido aos cariocas em suas condições originais.
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