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Histórico e icônico! 7 momentos marcantes do show da Madonna em Copacabana

Cantora recebeu Anitta, Pabllo Vittar e ritmistas no palco, homenageou vítimas da Aids (como Renato Russo e Cazuza) e celebrou comunidade LGBTQIAPN+

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 Maio 2024, 01h16 - Publicado em 6 Maio 2024, 15h39

Neste sábado (4), Madonna realizou, na Praia de Copacabana, o último show da turnê The Celebration, que comemora os quarenta anos de carreira da popstar. Foi também a única apresentação do espetáculo na América Latina e atraiu um público de 1,6 milhão de pessoas.

A cantora subiu ao palco com quase uma hora de atraso. Transmitido pela Globo, o show teve sete atos, cada um representando uma diferente versão de Madonna, com diversas trocas de figurino, já que a artista passou por várias fases ao longo de sua carreira.

+ A homenagem secreta que Madonna fez para um fã brasileiro

A estrela relembrou momentos marcantes de sua trajetória, recebeu as cantoras brasileiras Anitta e Pabllo Vittar no palco, simulou cenas de sexo, reafirmou seu apoio à comunidade LGBTQIAPN+, falou português e contou com as participações de três dos seus seis filhos.

Pedindo licença para falar inglês (“meu português é uma m***”), ela brincou, em português: “Car****!”, e prosseguiu em inglês: “Eu só sei os palavrões.” Em seguida, agradeceu aos fãs brasileiros: “Aqui estamos nós, no lugar mais lindo do mundo: o mar, as montanhas, Jesus (o Cristo Redentor). Isso é mágico. Obrigada!”, disse.

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Veja sete momentos de destaque do espetáculo:

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1. Tributo aos mortos pela Aids

Um dos instantes emocionantes e aguardados do show era a apresentação de Live To Tell, música do álbum True Blue (1986). Embora a letra pareça tratar de uma decepção amorosa, no show ela é ressignificada para homenagear personalidades vítimas da Aids. No auge da pandemia da doença, Madonna foi uma grande defensora dos gays, naquele momento estigmatizados por terem sido o primeiro grupo a ter sido atingido pelo vírus HIV.

Um dos bailarinos encenou sua morte no palco, e o número trouxe no telão imagens de artistas que morreram em decorrência da Aids, como os brasileiros Cazuza, Renato Russo, Betinho, Sandra Bréa e Caio Fernando Abreu, e estrangeiros como Freddie Mercury e Keith Haring.

2. Anitta no júri do ballroom

Também muito esperada pelos fãs brasileiros era a participação de Anitta no show. A Girl From Rio, que gravou um feat com Madonna na música bilíngue Faz Gostoso, do álbum Madame X (2019), foi uma das juradas da encenação do ballroom, competição que tem origem na cena LGBTQIAPN+ negra e latina dos Estados Unidos.

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Ao som de Vogue, Madonna (que usava um corpete nas cores da bandeira do Brasil, criado especialmente para este show, reproduzindo a ideia de um fã brasileiro), Anitta e as bailarinas da loura levantaram notas para cada uma das pessoas que dançou, inclusive uma das filhas gêmeas de Madonna, Estere, de 11 anos, que também foi DJ naquele número. Como aconteceu em vários momentos, essa parte teve cenas eróticas, como simulações de sexo oral ao lado de Anitta e de masturbação com uma das dançarinas da Rainha do Pop.

+ Fã da Madonna revela como conseguiu o furo do show em Copacabana

3. Pabllo Vittar, ritmistas brasileiros e homenagem a personalidades nacionais em ‘Music’

No hit La Isla Bonita, Madonna, vestindo um cropped verde e amarelo, contou com a participação de vinte ritmistas jovens de escolas de samba do Rio. A canção emendou em Music, que teve a participação de Pabllo Vittar, também vestida de verde e amarelo.

Enquanto isso, o telão exibia imagens de personalidades mundiais, entre elas diversas brasileiras, como Marielle Franco, Pelé, o cacique Raoni, Marina Silva, Mano Brown, Gilberto Gil, Fernanda Montenegro, Caetano Veloso, Paulo Freire, Erika Hilton e Rene Silva.

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4. Crítica à discriminação contra mulheres mais velhas

No início do quinto ato, Madonna, que vem falando sobre a diferença de tratamento entre mulheres mais velhas e homens mais velhos, criticou o etarismo misógino. Enquanto astros como Paul McCartney e Mick Jagger são aplaudidos por continuarem em turnê, a estrela de 65 anos constantemente encara críticas pór sua aparência. Durante a performance de Bob The Drag Queen, uma das vencedoras mais famosas do reality Rupaul’s Drag Race, a diva pop perguntou: “É errado envelhecer?”.

5. Beijo em bailarina trans

Na música Hung Up, do álbum Confessions on a Dance Floor (2005), como fez ao longo da turnê, Madonna dançou com a bailarina Jal Joshua, que é uma mulher trans, e as duas se beijaram na boca. Neste número, Jal e outras dançarinas aparecem com os seios à mostra, em uma crítica à proibição da exibição dos seios pelas mulheres. Na internet, fãs e mulheres trans em geral celebraram a visibilidade para um dos grupos que mais sofrem violência no Brasil.

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6. Recado para a comunidade gay

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Ao empunhar o violão, Madonna mandou um recado para o público LGBTQIAP+: “A nação queer sempre me apoiou. Agradeço a vocês. Agradeço a todos os artistas, todas as pessoas que se arriscam, agradeço ta odas as pessoas que lutam pelo direito de serem livres, de amar quem elas querem amar… Sem medo, gente. Sem medo. E eu vou lutar por vocês até o dia em que eu morrer”, disse a cantora.

7. Homenagem a Michael Jackson

Mais perto do fim, o show trouxe uma homenagem aos anos 80 e ao astro Michael Jackson, que morreu em 2009.  Se Madonna foi batizada de Rainha do Pop, Michael é reconhecido como o Rei do Pop. Os dois nasceram no mesmo ano e no mesmo mês, agosto de 1958, tendo apenas duas semanas de diferença de idade. Eles tiveram o mesmo empresário, Freddy DeMann, e, nos anos 90, houve boatos de um relacionamento entre os dois.

No espetáculo, enquanto eram intercalados trechos de de Billie Jean, de Michael, e Like a Virgin, da cantora, fotos dos dois eram exibidas nos telões laterais, enquanto o telão principal trazia as sombras de bailarinos caracterizados como eles na época ela, de noiva; ele, de roupa social e chapéu  dançando. No fim do número, as silhuetas abraçaram e uma mensagem foi exibida no telão: “Nunca pude dizer adeus”.

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