Imigrantes e refugiados disputam final de campeonato de futebol no Aterro

Angola, Colômbia, Haiti, Guiné-Bissau, Peru, República Democrática do Congo e Venezuela disputam Copa; partida será neste sábado (1)

Por Da Redação
31 mar 2023, 14h15

Organizada pela ONG Pacto Pelo Direito de Migrar - África do Coração (PDMIG), a Copa de 2022/2023 tem o apoio da Prefeitura do Rio, — Copa dos Refugiados e Imigrantes: organizada pela ONG Pacto Pelo Direito de Migrar - África do Coração (PDMIG), campeonato está na terceira edição. (Pedro Conforte/ Viva Rio e Prefeitura do Rio/Divulgação)

Angola, Colômbia, Haiti, Guiné-Bissau, Peru, República Democrática do Congo e Venezuela disputam neste sábado (1), no Aterro do Flamengo, a terceira edição da Copa dos Refugiados e Imigrantes. As oito seleções se classificaram para os jogos finais do torneiro, cuja primeira etapa aconteceu no fim de semana passado. As partidas acontecem nos campos 1 e 2, em frente ao Teatro Prudential, mas as atrações estarão também no entorno, onde acontece a feira multicultural Refúgio em Foco. Serão 20 barracas com opções de artesanato, gastronomia e arte, comandadas por empreendedores sociais imigrantes de vários países.

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Os primeiros jogos, pelas quartas de final, estão marcados para às 9h. Angola x Haiti se enfrentarão no campo 1 e Guiné-Bissau x Venezuela jogam no campo 2. O evento termina às 17h. Além da premiação, que inclui troféus e medalhas para os vencedores, artilheiro da competição e melhor goleiro, a Copa também busca promover a socialização, a resiliência e a construção de uma base de torcida leal pela causa da imigração e do refúgio. Judlin Guerrer, 29 anos, jogador da equipe do Haiti é só empolgação para a reta final da Copa. Ele está no país há 7 anos, depois de uma temporada na República Dominicana. “No Brasil a vida está muito melhor. Aqui há mais respeito e possibilidades de trabalho”, afirmou o haitiano, antes de entrar em campo na primeira fase.

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Judlin Guerrer, 29 anos, jogador da equipe do Haiti na Copa dos Refugiados e Imigrantes — Judlin Gerrier: “No
Brasil a vida está muito melhor. Aqui há mais respeito e possibilidades de trabalho”. (Pedro Conforte/ Viva Rio e Prefeitura do Rio/Divulgação)

Organizada pela ONG Pacto Pelo Direito de Migrar – África do Coração (PDMIG), a Copa de 2022/2023 tem o apoio da prefeitura do Rio, através das Secretarias de Cidadania, Esportes e Assistência Social, além da Gerência Executiva Local de Botafogo (Gel Botafogo), e do Sesc. Uma equipe do Procon Carioca estará presente no local, para atendimento e orientações, no que se refere a demandas de consumo. É importante levar documentação pessoal e comprovantes de compras de produtos de serviços, como notas fiscais e boletos. A Secretaria municipal de Assistência Social também estará no local para orientações sobre serviços como o CAD Único.