Homem sem histórico de viagem é quinto caso de varíola dos macacos no Rio
Paciente de 28 anos é morador da capital e está em isolamento domiciliar. Mais três casos são investigados na cidade
Mais um caso de varíola dos macacos foi confirmado na cidade do Rio nesta quarta (29). Segundo a Secretaria municipal de Saúde (SMS), o paciente é um homem de 28 anos, morador do município e sem histórico de viagem internacional. O estado do Rio já registra cinco casos da doença – sendo três na capital fluminense -, confirmando a transmissão local da doença.
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Na última sexta (24), a SMS também confirmou a transmissão local da varíola dos macacos na cidade do Rio. São investigados outros casos suspeitos no município: três homens com idade entre 30 e 39 anos. Todos são monitorados pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), por meio da Coordenação de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde (CIEVS Rio), e permanecem em isolamento domiciliar.
Confirmado no dia 14 de junho, o primeiro caso da doença no estado foi de um homem de 38 anos, residente em Londres, que veio para a cidade de Maricá. Além dos cinco casos no Rio, o Brasil já registrou ocorrências da doença em São Paulo (14) e no Rio Grande do Sul (2).
As autoridades de saúde ressaltam que, apesar da doença ter sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual da varíola não tem relação com esses animais. A transmissão do vírus monkeypox pode ocorrer por meio do contato com secreções respiratórias, saliva, lesões de pele em pessoas ou animais infectados e objetos contaminados (como roupas e utensílios usados por pessoas doentes).
Estão entre os sintomas mais comuns: caroços em diferentes regiões do corpo, lesões na pele semelhantes às da catapora e da sífilis, febre, dores de cabeça e dores musculares, calafrios e exaustão. Caso o diagnóstico da doença seja positivo, o paciente deverá permanecer isolado em observação por 21 dias.
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Para prevenção da doença, é recomendado evitar o contato com animais silvestres, principalmente roedores, não se manter próximo ou compartilhar objetos com pessoas contaminadas, não tocar nas lesões de pele de quem está infectado e manter a higienização das mãos constante com água e sabão, além do uso de álcool em gel.