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‘Guardiões do Crivella’: PSOL pede impeachment do prefeito

Documento é assinado pela deputada Renata Souza; partido acusa funcionários públicos de agirem 'como milicianos' ao intimidar o trabalho da imprensa

Por Cleo Guimarães
1 set 2020, 10h57
A imagem mostra o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, com semblante que denota preocupação
Crivella: ex-prefeito é acusado por receber propina para privilegiar empresários (Reprodução/Veja.com)
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O PSOL vai protocolar ainda na manhã desta terça (1), o pedido de impeachment do prefeito Marcelo Crivella.  Para o partido, a existência dos “Guardiões do Crivella” – funcionários públicos que se organizavam pelas redes sociais para impedir a denúncia de irregularidades na gestão da Saúde, além de intimidar jornalistas na porta dos hospitais – configura improbidade administrativa, em especial da honestidade, imparcialidade e legalidade, além de possível crime de responsabilidade.

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O documento é assinado pela deputada estadual Renata Souza (PSOL), pré-candidata à prefeitura. “Além da improbidade administrativa, há desvio de dinheiro público também, já que quem paga esses guardiões são os contribuintes”, afirmou a VEJA RIO o vereador e líder do PSOL na Câmara, Tarcísio Motta.

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Para Renata Souza, a conduta do prefeito é incompatível com o cargo. “Crivella segue a linha de seu aliado Bolsonaro de tentar calar as críticas e a imprensa. Organizar funcionários, como se fosse uma milícia, para intimidar jornalistas e cidadãos que querem falar são práticas que apontam fortes indícios de improbidade administrativa. Um retrato dessa administração desastrosa, corrupta e antidemocrática de Crivella à frente da prefeitura do Rio de Janeiro”, diz a deputada.

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A vereadora Teresa Bergher (Cidadania) afirmou que vai entrar com um pedido para a Câmara instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar a atuação dos “Guardiões”. “O prefeito, que vive alegando falta de dinheiro para gerir a cidade, utiliza recursos públicos par pagar uma milícia de defensores de sua péssima gestão. Ele paga mais de três mil reais para jagunços ameaçarem jornalistas e constrangerem pacientes que vão buscar atendimento nos hospitais do município”, afirma Teresa.

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A vereadora vai pedir também a exoneração de Marcos Paulo de Oliveira Luciano, o funcionário do gabinete de prefeito que seria o líder dos “guardiões”. Marcos Luciano, o ML, recebe um salário mensal de cerca de R$ 10 mil. O pedido de impeachment de Crivella deve ser votado nesta quinta (3)

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