Fiocruz investiga transmissão do coronavirus por animais no Rio
Pesquisadores realizam testes em cães e gatos de famílias onde houve casos da Covid-19 para descobrir se bichos podem contaminar humanos
Ainda cercada de mistérios e novidades pelos profissionais de saúde, a Covid-19 desperta muitas dúvidas – e uma delas é bastante frequente: Será que os animais podem contrair o coronavírus? E se contraírem, podem vir a infectar humanos?
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Pesquisadores da Fiocruz estão realizando testes em cães e gatos de famílias onde houve casos de contaminação pela Covid-19 para descobrir a resposta. As comunidades perto da floresta Pedra Branca, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, foram o ponto de partida do estudo por ser uma região com intenso contato entre animais domésticos e silvestres. Essa interação, segundo a Fiocruz, aumenta o risco de transmissão, transformando os pets em um elo involuntário de infecção de origem silvestre para o ser humano.
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Além de morcegos, cães e gatos, a pesquisa da Fiocruz inclui micos e deve ser ampliada para roedores, cobras, preguiças, cavalos, bovinos e aves. Os testes de PCR de cães e gatos já realizados deram negativo. A instituição espera que o resultado de sorologia revele se tiveram contato com o vírus.
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Em todo o mundo há menos de 25 relatos de cães e gatos que contraíram o coronavírus e nenhum relato oficial de animais que tenham transmitido para seus donos ou tutores. Além disso não há relatos de casos positivos de Covid-19 em animais no Brasil.
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