Em 2004, ele saiu consagrado da festa de lançamento da edição especial “Comer & Beber” de VEJA RIO. Seu restaurante, o Z Contemporâneo, faturou o prêmio nas categorias revelação e cozinha contemporânea. Três meses depois, baixou as portas, com menos de um ano de funcionamento. O mesmo aconteceu nas duas empreitadas seguintes: o Mix By Bronze e o Keb. Formado pelo prestigiado Culinary Institute of America, com passagens pelas cozinhas estreladas do Nobu e do Le Bernardin, ambos em Nova York, além de uma bem-sucedida temporada no carioca Zuka, o chef experimentou um período de banho-maria, no comando das cozinhas dos Hotéis Marina. Após cinco anos, no fim de 2010, voltou a conciliar a tarefa de cozinheiro com a de proprietário. Abriu o Oro (“Para ver se acabam de vez os trocadilhos com bronze”) e deu a volta por cima em dose dupla. Além de ganhar a votação de chef do ano, sua nova casa foi eleita o melhor endereço de cozinha contemporânea da cidade. Aos 32 anos, Felipe Bronze equilibra a ousadia que o notabilizou com a experiência adquirida. Aposta na comida tecnológica, de vanguarda, em receitas como o tartar de mignon com “gema” de parmesão e fumaça de churrasco, mas não descuida do sabor, a alma do negócio. Fora da cozinha, também dá provas de maturidade. Foi uma louvável ideia dele o projeto que reuniu, em fevereiro, 23 mestres do fogão no jantar em prol das vítimas das chuvas na região serrana.
Leia resenha sobre o restaurante Oro.