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Elymar Santos denuncia guardas municipais na remoção de moradores de rua

Cantor acusa agentes da corporação de bater nos sem-teto e incendiar acampamento

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 ago 2018, 13h12
Os destroços do acampamento de um casal de sem-teto após incêndio: Guarda Municipal sob acusação (Reprodução/Reprodução)
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Na noite desta terça (31), uma confusão envolvendo o cantor Elymar Santos, a Guarda Municipal e moradores de rua se instaurou na Rua Cardoso de Moraes, embaixo do Viaduto de Ramos, na Zona Norte. Santos, que há anos organiza mutirões de solidariedade no bairro onde foi criado, vinha ajudando um casal de sem-teto e denunciou a truculência da guarda. Os agentes teriam batido no homem e na mulher e colocado fogo no acampamento deles. Em vídeo que circulou na internet, o cantor aparece defendendo o casal: “Vieram aqui, derrubaram tudo… e falavam para eles: ‘Chama o Elymar!’ E hoje falaram a mesma coisa. O Elymar está aqui”. Uma das imagens revela ainda um hematoma no braço da sem-teto, que teria sido provocado durante a ação.

Ernani Inácio de Souza, de 47 anos, Sandra Amaro de Oliveira Nascimento, 46, que está grávida, e os dois cachorros do casal não ficaram feridos. Um gato adotado por eles, no entanto, morreu carbonizado.  A Guarda Municipal confirma que a operação de remoção dos sem-teto aconteceu, mas nega as acusações e afirma que um dos próprios moradores iniciou o incêndio. A assessoria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH) confirmou a versão da corporação e afirmou, em nota, que “os técnicos presenciaram o momento em que a mulher colocou fogo nas próprias coisas”.

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