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“Ele é apenas um motorista”, diz Regina Gonçalves, refutando união estável

José Marcos Ribeiro diz que a socialite não está mais em condições de saúde para responder, e afirma que chegava a dormir junto com ela, em relação amorosa

Por Redação
6 Maio 2024, 15h59

Depois de ter sido acusado pela socialite Regina Lemos Gonçalves de a ter mantido em cárcere privado por dez anos, a fim de tomar posse da fortuna da idosa, o ex-motorista José Marcos Ribeiro Chaves afirmou que ambos mantinham um relacionamento amoroso. Os dois são personagens de uma disputa judicial para definir quem cuida dos bens da socialite, que vivia em apartamento luxuoso no Edifício Chopin, em Copacabana.

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Marcos reconheceu que chegou até Regina em 2010, indicado por uma amiga para trabalhar na casa, mas afirmou que a relação dos dois logo partiu para maior intimidade.

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“A partir do segundo ano que eu estava aqui, a Regina pegou uma certa assim, intimidade comigo, eu com ela, eu olho assim, sentado no na poltrona. Ela passava a mão em mim, na minha mão“, disse, exibindo fotos dos dois em situações como festas, e afirmando que ela o pagava para ele acompanhá-la em eventos.

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Em 2021, José Marcos e Regina assinaram um documento de união estável, ela então com 85 anos, e ele com 50. À época, ele exibiu atestados para comprovar que ela estava bem de saúde e responsável pelos próprios atos, mas hoje afirma o oposto. A socialite tem 88 anos e é herdeira de uma fortuna milionária deixada há 30 anos pelo marido.

Regina, por sua vez, que no início de 2024 deixou o apartamento para morar com parentes, diz que ele era “apenas um motorista sem condições“. E, sobre a alegação de uma relação amorosa: “É uma audácia, um atrevimento”.

A defesa da socialite também apresentou um vídeo de um depoimento de José Marcos à justiça no qual, segundo os advogados, ele deixa dúvidas sobre o relacionamento dos dois. A disputa atual é entre José Marcos e os parentes de Regina, um irmão e um sobrinho. Os dois lados trocam acusações há 8 anos. Em 2016, o irmão de Regina tentou interditar a socialite alegando que Marcos estaria se aproveitando do patrimônio, mas perdeu o processo.

“Ela nem admitia chamar eu como motorista. A gente dormia junto e tudo“, afirmou Marcos. “Estou há 13 anos com ela. Quem que está do lado dela? Quem que dá remédio? Quem que leva ela ao médico? Eu faço tudo por ela. Fico 24 horas ao lado dela. Nunca abandonei”, afirmou o ex-motorista ao programa Fantástico.

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Para aumentar a confusão, há outro testamento feito em 2024, afirmando que Regina deixaria tudo para os parentes. José Marcos não ficaria com nada. Mas hoje, ele é o responsável por administrar o patrimônio da socialite.

Dona Regina não tem mais capacidade de entender situações que estão lhe sendo submetidas. A dona Regina estar falando, estar bem, estar gesticulando, não altera a conclusão clínica sobre a sua incapacidade cognitiva de compreensão. Isso não sou eu que digo, é um médico perito, especialista, psiquiatra, que está dizendo”, afirmou Bruno Bastos, advogado de José Marcos.

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Já a acusação alega que o laudo foi feito em um contexto no qual Regina estava em cárcere privado e, portanto, fragilizada. “Uma senhora desnutrida. As fotos demonstram isso. E agora sim, após uma boa alimentação, após noites de sono, após medicamento adequado, será feito um novo laudo pericial”, afirmou Marcelo Coelho, advogado de Regina.

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