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Com direito até a camarote? Como será a concessão do Terreirão do Samba

Vencedor da licitação anunciada pela prefeitura vai administrar o local por 25 anos e terá que dedicar 60% da programação ao gênero musical dá nome ao lugar

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 ago 2023, 15h45

A Prefeitura do Rio lançou o edital da concessão do Terreirão do Samba Nelson Sargento, no Centro. O espaço de 12 377 metros quadrados vai ser reformado e ganhar até camarote VIP.

A licitação vai acontecer no dia 21 de setembro, e o vencedor vai administrar o local por 25 anos. As informações foram publicadas no Diário Oficial do Município na última sexta (18).

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A previsão é de que a reforma dure pelo menos um ano e meio, e custe por volta de 10 milhões de reais. O valor mínimo para a concessão é de 275 mil reais, mais um percentual sobre as vendas. Os ingressos devem sair por 30 reais em média.

O local terá que funcionar o ano inteiro, de preferência de quarta a domingo. Pelo menos 60% da programação precisa ser voltada para o samba. O restante fica a critério do concessionário, podendo ser shows de quaisquer estilos, festas, congressos ou outro tipo de evento.

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O Terreirão do Samba foi fechado em abril de 2019, quando o espaço estava privada, durante a gestão do ex-prefeito Marcelo Crivella, e a estudante de odontologia Maria Fernanda Ferreira de Lima, de 20 anos, morreu eletrocutada ao encostar em uma barra de ferro energizada durante um show.

O local voltaria a receber shows em abril de 2022. Porém, em janeiro de 2023, foi interditado novamente pelo Corpo de Bombeiros. Na época, a Riotur alegou que depredações e desgastes naturais foram os responsáveis pelo fechamento do lugar.

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É a terceira vez que a prefeitura anuncia uma iniciativa para transferir a gestão do espaço para o setor privado, mas a primeira por concessão. Em 2021, a então presidente da Riotur, Daniela Maia (atualmente Secretária de Turismo da Cidade do Rio), divulgou o lançamento de um edital para convocar empresas interessadas em desenvolver projetos no espaço, mas a iniciativa não foi à frente. Também houve uma tentativa durante o governo de Crivella

A última grande reforma no Terreirão do Samba ocorreu em 2012, também durante uma gestão de Eduardo Paes. Na época, a prefeitura gastou 15,3 milhões. Porém, ao longo dos anos as estruturas se deterioraram, devido à má conservação.

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