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Começam as obras da Rua da Carioca, que vai receber polo cervejeiro

Projeto de revitalização no Centro do Rio prevê bares, cervejarias artesanais e novos atrativos culturais em área histórica

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 ago 2025, 12h12 - Publicado em 18 ago 2025, 12h12
Projeção Rua da Cerveja
Como vai ficar: nove cervejarias artesanais já assinaram contrato com a prefeitura. Cinco já estão em atividade no local (./Prefeitura do Rio de Janeiro)
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O projeto que prevê a criação do primeiro polo cervejeiro da cidade  já está saindo do papel: no sábado (16) a prefeitura deu início às obras de revitalização da Rua da Carioca, região histórica do Centro do Rio, que será transformada na Rua da Cerveja. A iniciativa faz parte do programa Reviver Centro e prevê a reurbanização de uma área de 7,5 mil metros quadrados, com orçamento de R$ 2,9 milhões.

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O prefeito Eduardo Paes destacou o caráter simbólico da intervenção. “A Rua da Carioca é uma dessas ruas marcantes do Centro, guardando a arquitetura do passado. Agora vamos iniciar a requalificação do espaço público, com calçadas diferenciadas e um ambiente mais agradável para pedestres e empreendedores”, afirmou.

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O projeto é conduzido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento e executado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, com previsão de conclusão em um ano. As obras incluem recuperação de calçadas e drenagem, melhorias na acessibilidade, nova pavimentação, iluminação renovada e instalação de mobiliário urbano para incentivar a convivência. Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Wanderson Santos, o objetivo é “valorizar a circulação de pedestres e a convivência dos bares já existentes e dos que ainda vão se instalar na região”.

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O Reviver Rua da Cerveja é uma parceria da Prefeitura com a Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPAR) e conecta imóveis históricos que estavam fechados a cervejarias artesanais. Para incentivar a consolidação do polo cervejeiro, a prefeitura oferece subsídios financeiros a empresários locais: 1 000 reais por metro quadrado para reformas e 75 reais por metro quadrado mensais para despesas, por até 30 meses, em imóveis de até 200 metros quadrados. A expectativa é que a iniciativa movimente cerca de 222 milhões de reais em quatro anos, gere R$ 41,8 milhões em massa salarial e crie aproximadamente 500 empregos diretos e indiretos. O polo deve ainda reforçar o turismo na região, hoje marcada pela forte presença cultural e histórica.

Cervejaria Piedade
A Piedade Cervejaria já está funcionando, ao lado de Vírus Bier, Martelo Pagão e Cotovelo, que reúne Tio Ruy e Búzios (Alexandre Macieira/Riotur)
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Até agora, nove cervejarias foram selecionadas para se instalar na rua, das quais cinco já estão em funcionamento. Entre elas estão a Vírus Bier, Martelo Pagão e Piedade Cervejaria, além de Tio Ruy e Búzios, que abriram juntas sob o nome Cotovelo, em parceria com o empresário Raphael Vidal. “A história desse local é o grande potencial que temos para trazer de novo o encanto das pessoas pelo Centro. Está tudo aqui desde sempre. Precisamos apenas contar essa história novamente”, disse Vidal.

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O empresário Luiz Oliveira, dono da Vírus Bier, também destacou o impacto social da iniciativa. “Esse polo cervejeiro no Centro do Rio tem a importância de gerar de volta os empregos da Rua da Carioca”, afirmou.

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Além de impulsionar a economia, o projeto ajuda a preservar o patrimônio histórico. Quase todos os imóveis da Rua da Carioca são tombados pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e pelo Inepac, e muitos estavam fechados havia mais de um ano, o que colocava em risco sua conservação. O endereço remonta ao século XVII e ganhou o nome atual em 1848, por ser o caminho para o antigo Chafariz da Carioca.

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A Rua da Cerveja integra o Reviver Centro, plano de recuperação urbanística, social e econômica da região central, que já concedeu 57 licenças residenciais e viabilizou mais de 5 mil unidades habitacionais. Outras frentes do programa incluem o Reviver Centro Cultural, que trouxe 43 estabelecimentos artístico-culturais para a área histórica, e o Reviver Centro Patrimônio Pró-APAC, voltado à restauração de imóveis tombados ou em deterioração.

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