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Cobal do Humaitá: mais próxima de um final feliz

Governo e prefeitura discutem detalhes para assumir gestão do imóvel onde o mercado se instalou, em 1971; mudança de mãos acabaria com ameaça de fechamento

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 1 set 2020, 15h16 - Publicado em 1 set 2020, 13h05
Cobal: Presidente da associação dos empresários do mercado afirma que renegociação de dívidas estão paradas e acusa governo do estado de fazer 'politicagem' ao prometer ajuda  (Instagram/Reprodução)
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Ameaçados de despejo pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), comerciantes da Cobal do Humaitá se uniram para tentar reverter o quadro – e a reação vem dando certo.

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Depois da divulgação de uma petição on-line com cerca de 20 mil assinaturas e de campanhas nas redes sociais defendendo a manutenção do mercado onde ele se instalou há 49 anos, Prefeitura e Governo do Estado se interessaram em assumir a sua gestão – e um passo importante foi dado nesta segunda (31), em Brasília.

Petição on-line pede permanência da Cobal do Humaitá

Uma reunião na Capital Federal deu início ao processo de “estadualização” da Cobal, que seria gerida também pela prefeitura e pelos empresários do local. Uma solução definitiva envolvendo União, Estado e Município deve ser apresentada em 30 dias.

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“A Cobal tem enorme importância para a cidade. Vamos superar os impasses existentes e construir uma solução definitiva. Ganha a cidade, ganham os comerciantes, o turismo, a cultura e ganha a população”, afirma o governador em exercício, Cláudio Castro.

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Milene Bedran, presidente da Associação dos Empresários, acompanha de perto o processo, mas diz que ainda não é hora de festejar. “A Cobal não tem partido e não vamos bater palamas para ninguém enquanto não tivermos uma solução definitiva”, afirma. “A reunião foi positiva, é muito bom vermos o estado e a prefeitura de mãos dadas, mas vamos ver como tudo acaba”.

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Segundo Milene, a Conab vinha tratando os empresários da Cobal “como lixo” e só mudou de postura quando viu o impacto do “levante social” gerado pela notícia de que o mercado poderia fechar. “Viram que ficou feio para o lado deles. Vamos continuar lutando, não tem nada resolvido ainda”.

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