A obra de Adriana Varejão que pode ser vista em um restaurante da Barra
Múltiplo da artista, que é irmã do dono do Mironga, Panacea Phantastica também está em Inhotim e em museus de São Paulo e do Recife
Não é preciso ir à mineira Inhotim nem a museus ou galerias para apreciar as criações de Adriana Varejão, uma das mais celebradas artistas plásticas brasileiras. Irmão dela, Luiz Claudio Varejão deu a seu restaurante — o Mironga, no Shopping Downtown, na Barra — um tempero peculiar: decorou uma das paredes com a obra Panacea Phantastica (2003), conjunto de azulejos que retrata cinquenta plantas alucinógenas de todo o mundo.
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Concebida como múltiplo, que pode ser montado de acordo com o espaço, a mesma Panacea está no Paço Imperial, no Centro da cidade; no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, no Recife; e na galeria da artista, em São Paulo; além de revestir um banco no espaço reservado a Adriana no espetacular polo das artes de Brumadinho.
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“É meu trabalho mais democrático”, conta a artista, que deu um de presente a Luiz Claudio. “Queria colocá-lo onde as pessoas pudessem ver. E virou a assinatura do Mironga, que significa mistério, alquimia”, diz o restaurateur. “Tem tudo a ver essa mistura das plantas com nossa comida.”
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