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Tatá Werneck planeja adotar bebê em breve

Autodeclarada a mãe mais apaixonada do Brasil, a apresentadora conta que atualmente tudo em sua vida gira em torno da filha ("e deusa"), Clara Maria

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 12 fev 2020, 17h31 - Publicado em 11 fev 2020, 17h50

A maternidade é um assunto que empolga Tatá Werneck. “Amo falar sobre isso, por mim passaria horas conversando”, diz a apresentadora e “faz tudo” (segundo suas próprias palavras) do “Lady Night”, sucesso de público e crítica do Multishow. O programa, com reprises semanais na TV Globo, estreia sua quinta temporada ainda este ano, e pouco mais de um mês antes de voltar a se dedicar ao talk show, Tatá se dedica integralmente à filha, Clara Maria, de três meses, e ao marido, Rafael Vitti, com algumas pausas para dar um confere e postar em sua página no Instagram – ela é a segunda brasileira com maior número de seguidores do país (impressionantes 39 milhões), atrás apenas de Anitta (44 milhões). Ela conversou com VEJA RIO entre uma mamada e outra de Clarinha, logo após uma visita ao pediatra da bebê, na entrevista que você lê abaixo. Um trecho dela foi publicado na revista que chegou às bancas no último dia 8.

+Tatá Werneck: “Não tenho vontade nenhuma de transar”

Tatá Werneck
Tatá Werneck com a filha, Clara Maria, no colo: felicidade total com a maternidade (Instagram/Reprodução)

Antes da entrevista você estava no pediatra da sua filha Clara Maria. Como ela está? Ah, maravilhosa! Foi uma consulta de rotina, fez três meses, tomou as vacinas… Normal, né? Foi mais pra ver peso, essas coisas.

E ela está crescendo bem, está na média? (Animada) Cara, minha mãe fica toda boba. Mas o médico falou que, pelo gráfico de crescimento, ela tá 90% acima da média de tudo: tamanho, peso.. Ela tem sete quilos, com três meses! Tá crescendo uns quatro centímetros por mês. Clarinha nasceu muito grande, com quase quatro quilos, é enorme, eu pego ela e parece uma criança segurando uma boneca.

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Continua comprando suas roupas em lojas infantis? Não, eu tenho 1,52m, mas agora eu saí do manequim 34 para 44, né? Não estou nem comprando roupa, fico andando só de toalha porque nada do que eu usava cabe em mim. Mas eu comprava roupa em loja de criança direto. Meu problema só era a estampa, às vezes ela era um pouco infantil, mas eu nem ligava para isso e usava assim mesmo.

Você também foi um bebê grande, como a Clara Maria? Não, pelo contrário. Minha mãe estava até falando da diferença entre a gente. Eu era muito pequenininha. Eu era uma criança mínima, às vezes tinha que procurar no meio das almofadas “Cadê ela? Cadê ela?” (risos), e a Clarinha é enorme. Mas agora eu estou bem acima do que costumava pesar, mas tá tranquilo também.

É uma transformação no corpo que vale muito a pena, não acha? Sim. Dane-se. Mas a minha gravidez foi meio confusa, tive várias coisas estranhas e eu vi que eu fui sendo botada à prova em muita coisa. Eu era uma pessoa que nunca fazia exercícios, e senti que isso me prejudicou. Subia escada e tinha que chamar um táxi depois, de tão cansada que ficava. Fiquei diabética na gravidez, fiz exames e ainda tá esquisito, então agora estou cuidando da minha saúde para os meus exames ficarem ótimos. Mas essa questão estética não me incomodava e não me incomoda agora também. Só estou pensando em saúde mesmo, até porque nunca precisei estar sarada para sair com quem eu quis. Sempre me relacionei com quem eu tive vontade, ganho os caras no senso de humor. Me dá meia hora ali rapidinho e não tem erro.

Sempre foi assim? Sempre. E isso não tem nada a ver com a televisão, com o fato de agora ser famosa. Sempre fiquei com quem eu quis mesmo.

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Clara Maria
Clara Maria, filha e “deusa” de Tatá Werneck (Instagram/Reprodução)

Imagino que muita gente faça a mesma e inevitável pergunta para você, algo que toda mulher que dá à luz acaba ouvindo: “Não pensa em dar um irmãozinho para o bebê?”  Eu sofri muito, e não tenho vergonha de falar isso, porque ninguém me falou “Olha, Tatá, a gravidez pode ser muito difícil”. As pessoas sempre dizem, “Meu deus, é a coisa mais maravilhosa desse mundo…”. Ninguém me avisou que pode ser terrível, e eu faço questão de avisar. Tive medo de ter depressão pós-parto, várias amigas sofreram com isso. Eu, graças a Deus, não tive. Na verdade, fiquei uma semana chorando, pedindo desculpas por amar tanto a minha filha. Mas não adianta também reclamar porque mexe muito com o nosso corpo, com os hormônios, então eu não tenho coragem agora de pensar em outro filho.

Não pensa agora ou pode ser que mais para a frente mude de ideia? Não sei se terei porque eu senti que não estava muito preparada, meu organismo não estava preparado para tanta coisa. Fiquei de repouso, tive diabetes, final da gravidez tive uma urticária no corpo inteiro, não conseguia deitar, dormia em pé, com o Rafa passando água em mim para eu conseguir dormir. Mas aí de repente nasce essa deusa na minha vida, eu penso: “passaria por isso mil vezes”. Mas para ter ela, porque eu sou muito louca, fascinada por ela. Então eu não tenho coragem agora de pensar em ter outro filho, não por este caminho. Na verdade, eu quero adotar, só estou esperando a Clarinha ficar um pouco mais velha. Como eu fiz muita terapia nessa vida já, então tem aquela história de constelação familiar, né? (Prática terapêutica baseada na ideia de que todas as pessoas estão conectadas por uma memória familiar, em que as lembranças podem ser passadas de geração para geração). Eu quero adotar de qualquer maneira e aí daqui a uns três anos eu penso se vou ter outro filho. Antes quero curtir ela com o Rafa, só nós três, para viajar, curtir tudo juntos.

Por enquanto você está só curtindo a Clara e o Rafa, não é? Quando acaba a sua licença? Vou começar a escrever e a preparar o Lady Night em março, e em maio começa o gravar. Em setembro deve ir ao ar, são 25 episódios.

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Você faz de tudo um pouco no programa? Eu faço tudo.

E quem você queria agora? Eu quero chamar as pessoas que na temporada eu tive que desmarcar tipo a Ivete, Luciano Huck, Gal Gosta, a Gloria Groove, que eu amo. Vou chamar umas pessoas novas também, mas ainda não fiz a lista.

Nas entrevistas com os especialistas do seu programa é você quem escolhe os nomes? As profissões sim, mas eu não sei quem são as pessoas que serão entrevistadas. Vejo só na hora senão fico apegada. Penso: “Caramba, podia ser meu pai ali”, fico toda coração mole, sem coragem de fazer as perguntas. Depois eu falo, tiro foto, agradeço. Mas antes, não. Só conheço na hora.

Quem rendeu mais e quem rendeu menos nas entrevistas? Vi você falando outro dia do Compadre Washington, que tinha sido meio sem graça o programa com ele. Eu falo brincando, adoro ele. Nessa época eu estava gravando dois programas por dia, 14 horas no estúdio, de segundo a sábado, estava muito cansada. O Compadre é muito engraçado, cantou no meu aniversário, é meu amigo. Não foi que rendeu pouco. Eu é que estava muito cansada nesse dia. Já a Taís Araujo eu quase falei para ela: “Dá pra render um pouco menos? Vai ficar difícil de editar!” Ela é maravilhosa. A Suzana Vieira também é demais. A cada temporada as pessoas estão indo mais confiantes, mais abertas. Elas sabem que se ficarem de “Ah, não sei…”, não vai rolar. É um programa sem julgamentos, com todo mundo se zoando.

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Como anda a sua libido? Sabrina Sato outro dia disse que ama Duda Nagle, o marido (e pai da filha Zoe, de um ano), mas que não tem vontade nenhuma de transar. Libido? O que é isso, sai do útero? É alguma coisa que as pessoas sentem umas pelas outras às vezes? Não estou nem pensando isso. Nem sei o que é isso. No começo eu morria de medo de vomitar no Rafa. No final falei pra ele que se tivesse uma ereção eu ia chamar a polícia.

Tatá Werneck em família
Tatá Werneck, Rafa Vitti e Clara Maria: família em festa (Instagram/Reprodução)

Tem gente que fica com tesão na gravidez, né? No começo eu até sentia, mas enjoava e estava de repouso. No final, eu ligaria para a polícia falando: socorro, tem um homem excitado no meu quarteirão.

Mas e agora, depois que nasceu? A recuperação da cesariana demorou muito, fiquei seis dias no hospital – e eu acho que a galera libera as mães muito rápido para casa, vão depois de dois dias, eu fiquei quase uma semana usando a fralda. No começo, falava pro Rafa: você não tem o direito de sentir atração por ninguém enquanto eu estou de fralda. Respeita a minha cesariana! Agora voltou um pouco o tesão. Mas uma coisa com a qual eu ainda estou lidando, e é meio doido, é a nossa filha. Ainda estou lidando com meu lado mulher conciliando com meu lado mãe. Estou meio, caraca, sei lá, estou amamentando. Sai leite, né? Eu fico pensando assim: Rafa, você não acha esquisito? Porque eu acho um pouco. Mas estou tão fascinada, viciada, apaixonada por ela. Eu sei que eu preciso transar, também sou mulher, mas tudo ainda só gira em torno dela, por enquanto.

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Você sabia que atualmente é a segunda mulher brasileira com maior número de seguidores no Instagram, com mais de 39 milhões de pessoas te acompanhando? Não é a Bruna? (Marquezine)?

Não, você a ultrapassou. Ela é a terceira. Gente, foi a Clarinha então. Fico feliz, posso falar com mais gente, mas todo mundo sabe que não pode acreditar muito nisso, no que vê ali.

Por ter tantos seguidores, imagino que muitas marcas e empresas te ofereçam permuta, produtos em troca de posts, festas de aniversário, lua de mel… Tem algum limite? Eu não faço muita permuta, não, já fico muito exposta, e às vezes fico pensando: “Pô, será?” Fomos para Maldivas pagando, e depois eu pensei: e se eu tivesse conseguido permuta? Foi caro para caceta. Depois eu me arrependi, a gente devia ter tentado (risos). Eu não gosto de pechinchar nada do outro. Não gosto de usar meu nome como pessoa pública para conseguir desconto. Eu sou privilegiada, gosto de pagar mesmo.

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